sábado, 13 de dezembro de 2008

13 de Dezembro de 1968

Ato Institucional nº 5

O governo, na época presidida por Costa e Silva, encaminhou ao Congresso Nacional um pedido de autorização para processar Márcio Moreira Alves, suspendendo sua imunidade parlamentar. Além disso, alterou a composição da Comissão de Justiça, garantindo a maioria da Arena. A estratégia surtiu efeito: a Comissão deu licença para punir o parlamentar. Contudo, no plenário, os deputados rejeitaram a sentença por 216 votos contra 141. Temendo a reação do governo, Márcio Moreira Alves decidiu exilar-se.

A resposta do governo veio numa sexta-feira, 13 de dezembro de 1968. Nesse dia foi publicada uma das maiores arbitrariedades do período ditatorial: o Ato Institucional nº5.

Esse ato delegou poderes ao presidente para fechar o Congresso Nacional e as assembléias estaduais e municipais, cassar mandatos, suspender direitos políticos por 10 anos, demitir, remover, aposentar ou pôr em disponibilidade funcionários públicos e juízes, decretar estado de sítio e confiscar bens como punição por corrupção. O governo também passou a ter o poder de suspender o direito de habeas corpus em caso de crimes contra a Segurança Nacional e de efetuar o julgamento de crimes políticos por tribunais militares, sem recurso para réus.

Por ironia do destino, o presidente não teve tempo suficiente para avaliar os efeitos do AI-5. Em agosto de 1969, Costa e Silva foi afastado do cargo por motivos de saúde.

Em outubro desse mesmo ano, seu estado de saúde chegou a um quadro grave e irreversível. Com isso, a Junta Militar declarou vagos os cargos de presidente e de vice-presidente, este último vago por causa de ele se negar a assinar o ato. Resultado: novas eleições foram realizadas em 25 de outubro, pelo Congresso Nacional e o eleito foi o general Emílio Garrastazu Médici.

Viva ao Nordeste! Viva ao Forró!

No Brasil, um país de dimensões continentais tão acentuadas e de tantas diversidades culturais, é na música e na dança que o 'jeitinho brasileiro de ser' se manifesta com força marcante, demonstrando ao mundo uma forma de se expressar peculiar do povo brasileiro. E, com certeza, o forró é uma dessas grandes manifestações, onde se dança o baião, o xote, a toada e o xaxado, em todo o território nacional.

A data é uma homenagem ao dia do nascimento do maior sanfoneiro que o Brasil conheceu, Luiz Gonzaga. Foi instituída pela Lei nº 11.176, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 6 de setembro de 2005, e que teve origem no Projeto de Lei nº 4265/2001, de autoria da deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP).

Luiz Gonzaga é uma das maiores expressões da nossa brasilidade. Asa Branca, do folclore nordestino, tornou-se um verdadeiro hino por um Brasil sem injustiças, graças ao seu talento. Respeita Januário, Vem Morena, Juazeiro, Assum Preto, Baião, Sabiá e Cintura Fina são algumas das outras músicas consagradas pela genialidade da sanfona que Gonzagão tocou.

O forró faz parte da história brasileira. É um ritmo envolvente. Inicialmente, típico dos festejos juninos, tornou-se hoje numa dança comum em todo o País independentemente da época. No forró, as pessoas dançam agarradinhas e se deixam envolver pelas emoções que só ele proporciona.

O nome forró segundo o folclorista Câmara Cascudo deriva de forrobodó, expressão que significa divertimento pagodeiro. Tanto o pagode (que hoje designa samba) quanto o forró são festas que foram transformadas em gêneros musicais.

Com as suas raízes no Nordeste, não se sabe ao certo como, onde e quando ele apareceu. Mas, com certeza, ele chegou a São Paulo e aos demais estados do Sudeste e do Sul por intermédio de Luiz Gonzaga, por volta dos anos 40.

Há quem diga que a palavra forró deriva da expressão inglesa for all (para todos), pois estava escrita, em placas e nas portas dos bailes promovidos em Pernambuco, no início do século, durante o período de construção das ferrovias, pelos ingleses.

O forró tradicional é constituído pelo sanfoneiro, pandeirista e o tocador de zabumba e de triângulo junto com os acompanhamentos musicais de sanfona, triângulo e agogô. Antes, preso somente ao Nordeste e aos festejos juninos, falava de devastação, sofrimento e lamentação.

Hoje, o forró moderno é constituído por baterista, guitarrista, baixista e outros equipamentos eletrônicos, trazendo um novo estilo de dança. É mais alegre, sensual, carismático e todas as pessoas, de todas as idades e de diversas classes sociais se alegram e se divertem ao som desse ritmo.

Luiz Gonzaga do Nascimento, compositor, cantor e instrumentista, nasceu numa fazenda em Exu, no estado de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912, e faleceu em Recife (2/8/1989). Aprendeu a tocar o instrumento com seu pai, o sanfoneiro Januário, que tocava em bailes e nas horas vagas consertava sanfonas.

Desde pequeno trabalhava na roça e tocava em bailes, forrós e feiras. Já era relativamente conhecido como sanfoneiro, quando, em 1930, fugiu de casa e foi para Fortaleza, onde ingressou no Exército. Com a revolução de 1930, seu batalhão deslocou-se para a Paraíba e outros estados do Nordeste, seguindo depois para Juiz de Fora, Minas Gerais. Ali conheceu Dominguinhos Ambrósio, famoso sanfoneiro mineiro que também estava no Exército e com quem estudou e aprendeu as músicas mais populares no Sul.

Transferido para a cidade mineira de Ouro Fino, apresentou-se como sanfoneiro num clube local. Em 1939, foi para São Paulo comprar uma sanfona nova, seguindo depois para o Rio de Janeiro, onde deu baixa do serviço militar.

E, eu, como sou um nordestino orgulhoso da minha terra, Rio Grande do Norte, homenageio todas as pessoas que aplaudem esse estilo cultural.

Viva ao Nordeste! Viva ao povo brasileiro! Viva ao forró!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Alô, Justiça Eleitoral!

Oito governadores estão com contas a pagar na Justiça Eleitoral. São eles:

1.Cassio Cunha Lima (PSDB), da Paraíba, cassado duas vezes pelo TRE, por distribuição de dinheiro a cabos eleitorais, por meio de uma fundação social do estado. Cassado pelo TSE, segura-se no cargo, comete barbaridades com o orçamento estadual, e é protegido pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. Inadmissível.

2. Jackson Lago (PDT), do Maranhão, é a bola da vez. Acusado de se beneficiar da distribuição de cestas básicas e kits salva-vidas pelo então governador José Reinaldo Tavares.

3. Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, acusado de uso indevido dos meios de comunicação, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e abuso de poder econômico.

4 e 5. Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins, e Marcelo Déda, (PT), de Sergipe, também são acusados de uso indevido dos meios de comunicação, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e abuso de poder econômico.

6. Ivo Cassol (PPS), de Rondônia, é acusado de compra de votos por meio de cabos eleitorais chamados de “formiguinhas”.

7. Teotônio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, teve seu mandato contestado pelo adversário derrotado, João Lyra (PDT). Acusado de abuso de poder político e econômico.

8. Waldez de Góes (PDT), do Acre, acusado de uso indevido dos meios de comunicação, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e abuso de poder econômico.

Portanto, como parece que a fila está andando devagar, seria interessante que se eles são culpados, devem perder o mandato. Se são inocentes, que se arquive o processo. Simples assim.

Bandinha do Jornal da CBN - 1ª Edição

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É bom para os grandes

O ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciaram medidas que, em resumo, se pode dizer que favorecem um pouco o contribuinte pessoa física, com um pequeno alívio no pagamento do imposto de renda, e algumas quedas de imposto na compra do carro popular.

Mas quem vai ganhar mesmo são as grandes empresas, as que se endividaram em dólar nos últimos anos e serão socorridas pelo governo com nada menos que as reservas cambiais conseguidas com muito esforço do país.

O pacote é desequilibrado na distribuição da ajuda governamental e põe as reservas em risco.

Atualizado às 00:32

Entre as mudanças está a criação de duas novas alíquotas de Imposto de Renda para as pessoas físicas, que entra em vigor a partir de 1º de janeiro do ano que vem. As novas faixas ficam assim:

* isento para quem ganha até R$ 1434;

* 7,5% para quem ganha entre R$ 1434 e R$ 2150;

* 15% para quem ganha entre R$ 2150 e R$ 2866;

* 22,5% para quem ganha entre R$ 2866 e R$ 3582;

* E 27,5% para quem ganha mais que R$ 3582.

Outra mudança é a autorização para empréstimo de dólares das reservas internacionais para empresas brasileiras com dívida no exterior que estejam passando por problemas. Segundo Henrique Meirelles, a finalidade dessa medida é aumentar a disponibilidade de dólares no mercado cambial brasileiro.

De amanhã até 31 de março, vai valer a nova redução do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), que passa de 7% para 0% para carros até mil cilindradas; de 13% para 6,5% para carros a gasolina entre mil e duas mil cilindradas; de 11% para 5,5% para carros a álcool e flex. Acima de duas mil cilindradas, a taxa não muda. Pick-up até mil cilindradas, cai de 8% para 1% e Pick-up de mil a duas mil cilindradas, cai de 8% para 4%.

Também fizeram mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas, que cai de 3% para 1,5%.

- Com isso, as pessoas vão pagar menos de imposto todo mês e, com a diferença, poderão consumir mais. A idéia é aliviar a carga fiscal e estimular a demanda. Deixaremos de arrecadar, no total, R$ 8,4bi de impostos no ano que vem. Mas esse valor será reposto no consumo dos brasileiros -, explicou Mantega.

Ele garantiu ainda que novas medidas serão tomadas até o início do ano que vem para incentivar a economia do país. Entre elas está a criação de um conselho para discutir problemas e criar soluções para setores como, por exemplo, o de crétido e o aéreo.

- Se fizermos um esforço concentrado e os empresários tiverem coragem de manter os investimentos, nós conseguiremos manter um crescimento de 4% ao ano em 2009.

Foto do Dia


O presidente do Senado, Garibaldi Alves, cochila durante a missa que marcou o final do ano legislativo no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira
(Foto: Celso Junior / AE)

Comunicado

"Tendo a maioria dos membros do Comitê discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nesta reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% a.a., sem viés, neste momento. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação com vistas a definir tempestivamente os próximos passos de sua estratégia de política monetária", informou a íntegra do comunicado do Bacen à imprensa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Copom continua em 13,75%


O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve, por unanimidade, a taxa de juros em 13,75%, como era esperado. Não sinalizou o viés. Mas no comunicado divulgado após a reunião, disse que os membros do Copom vão monitorar o cenário e as possibilidades de queda, ou de alta, da inflação, para aí sim definir o rumo da política monetária a ser seguida.

Os índices de inflação estão em baixa, a taxa de câmbio ainda não os pressionou. O Natal vai ser importante, porque se as vendas forem boas, os estoques terão de ser repostos com base num dólar mais elevado. Mas a aposta dos economistas é de corte na taxa de juros no começo do ano que vem, pois mesmo com os riscos do câmbio na inflação - o que ainda não aconteceu -, a queda nas commodities, a desacelaração da atividade econômica no país e a queda na demanda devem segurar a inflação.

Aí, não haverá motivos para manter a taxa de juros.

Por dentro do blog

Chove muito em São Paulo e como sempre a situação começa a ficar complicada.

PIB - Produto Interno Bruto

Nos últimos dias o noticiário nacional de economia tem falado muito no PIB.

Mas, você sabe o que é e o que significa para o país?

O blog preparou um resumo sobre o assunto. Leia-o abaixo.

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.

O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.

Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos --ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.

Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.

O IBGE precisa fazer esses cálculos para toda a cadeia produtiva brasileira. Ou seja, ele precisa excluir da produção total de cada setor as matérias-primas que ele adquiriu de outros setores.

Depois de fazer esses cálculos, o instituto soma a riqueza gerada por cada setor, chegando à contribuição de cada um para a geração de riqueza e, portanto, para o crescimento econômico.

A notícia de ontem (09) sobre o PIB do 3º trimestre é excelente e devemos comemorar.

O Brasil vai conseguir crescer mais que 5% em 2008 e a inflação também vai ficar dentro da meta do Banco Central.

Mas, infelizmente a crise chegou ao país e esse ritmo de crescimento não será mantido no 4º trimestre.

Nos três últimos meses do ano, a economia brasileira já sentirá os efeitos da recessão mundial e do encolhimento do crédito mundial.

Se crescemos 1,8% no 3º trimestre na comparação com o anterior, agora no 4º podemos ter encolhimento da economia.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Minha irmã (Elizete) e Eu


O Blog na Reforma Ortográfica

O Blog vai adotar, a partir de primeiro de janeiro de 2009, as mudanças na escrita estabelecidas na reforma ortográfica cujo decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2008. A reforma da ortografia pretende unificar o registro escrito nos oito países que falam português: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

De 2009 até 31 de dezembro de 2012, ou seja, durante quatro anos, o país terá um período de transição, no qual ficam valendo tanto a ortografia atual quanto as novas regras. Assim, concursos e vestibulares deverão aceitar as duas formas de escrita. Nos livros escolares, a incorporação das mudanças será obrigatória a partir de 2010.

O que muda com a reforma ortográfica?


O "k", o "w" e o "y" entram no alfabeto, que passa a ter 26 letras.


O trema desaparece nas palavras em português. Só fica em palavras estrangeiras como Hübner e Müller. A pronúncia não muda.

Exemplos:
agüentar => aguentar
aqüífero => aquífero
tranqüilo => tranquilo
bilíngüe => bilíngue


O acento agudo desaparece nos ditongos abertos "ei" e "oi", em palavras como "idéia" e "heróico", que ficarão "ideia" e "heroico". A pronúncia não muda.


O acento circunflexo desaparece com o duplo "o" e o duplo "e", como "vôo", "enjôo", "crêem", "lêem", "dêem" e "vêem", que passam a ser escritas da seguinte forma: "voo", "enjoo", "creem", "leem", "deem" e "veem".


Desaparecem os acentos agudos ou circunflexos que servem para diferenciar palavras como:
pára (do verbo parar) ≠ para (preposição) => para
péla (do verbo pelar) ≠ pela (combinação da preposição por + a) => pela
pêlo (substantivo) ≠ pelo (combinação da preposição por + o) => pelo

Observação:
Os acentos só não desaparecem em:
pôr (verbo - infinitivo) ≠ por (preposição)
pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) ≠ pode (3ª do singular do presente do indicativo)


O hífen some quando o segundo elemento da palavra começar com "s" ou "r". Nestes casos, as consoantes devem ser dobradas, como em "antissemita" (hoje "anti-semita"), "antirreligioso" (atualmente "anti-religioso") e "contrarregra" (hoje "contra-regra").

Exceção:
Quando os prefixos terminam em "r", se mantém o hífen, como em "hiper-requintado" e "super-resistente".

Ponto em aberto
O acordo não define todos os usos de hífens, por exemplo. Assim, palavras como pé-de-cabra, reerguer ou reratificação ainda dependem da elaboração de um vocabulário pela Academia Brasileira de Letras e pelos órgãos dos outros sete países signatários.

CBN - Rio



Ouça, na íntegra, a entrevista concedida pelo atual prefeito do Rio, César Maia, à Lucia Hippolito veiculado ontem no CBN Rio.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Dica de Livro

Ambiciosas tentativas de explicar as interações da geopolítica do século XXI têm ficado aquém das expectativas — até agora. O jovem acadêmico Parag Khanna, consultor de política externa da campanha de Barack Obama, eleito uma das 75 pessoas mais influentes pela revista Esquire, conduz os leitores por uma viagem vibrante. Mostra como a era de hegemonia dos Estados Unidos foi substituída por outro padrão, em que a União Européia e a China competem com os EUA na modelagem da ordem mundial, em bases inéditas.

O autor analisa as estratégias dessas três grandes potências pela conquista das nações emergentes, aquelas que servem de fiel da balança num mundo multipolar, cujas decisões podem alterar o equilíbrio global de poder. Segundo o The Washington Post, “a investigação de Khanna é notável, fundamentalmente por sua análise do Segundo Mundo: uns cem países transicionais como o Brasil, a Ucrânia e o Irã, que não se qualificam nem como ricos e avançados estados industriais, nem como nações menos desenvolvidas”.

No prefácio da obra o autor aponta as perspectivas de sua investigação: “Se as relações humanas são uma questão de ‘conquistar amigos e influenciar pessoas’, a geopolítica busca conquistar parceiros e influenciar países. Alinhados ao longo dos três grandes impérios mundiais e espremidos entre eles, os Estados do Segundo Mundo são a principal arena de comparação das estratégias das superpotências para expandir a base global de seu poderio e solapar os rivais.”