quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Semana do Desenvolvimento Humano Uniabeu



Semana do Desenvolvimento Humano Uniabeu

1) COMO PARTICIPAR
As incrições para o evento já estão abertas.

Faça sua inscrição atráves do site da instituição (www.uniabeu.edu.br);

Quite o boleto com o valor da inscrição;

Após o pagamento por favor informar através do e-mail (semanarh2009@hotmail.com), de qual oficina (apenas uma em cada dia) quer participar tanto na terça (17) quanto na quarta (18).

Na segunda-feira (16) e na sexta-feira (19) serão as palestras de abertura e encerramento, respectivamente.

Carga horária total do evento: 12 h complementares.

2) PROGRAMAÇÃO

Palestra de Abertura (Segunda-feira, 16)
Tema: Auto-estima: A Chave do Sucesso
Palestrante: Sandro Pereira (INAP)

Oficinas na Terça-feira (17)
Oficina 1:
Tema: Auto-estima na dinâmica em grupo
Ministrante: Keise Anne (Uniabeu)

Oficina 2:
Tema: O artigo - Desafio, superação e transformação
Ministrante: Rita de Cássia Martins e Cristiane Casagrande (Uniabeu)

Oficina 3:
Tema: A minha história rima com vitória
Ministrante: Reitor Drº Júlio Cesar Furtado (Uniabeu)

Oficinas na Quarta-feira (18):
Oficina 1:
Tema: Marketing Pessoal
Ministrante: Clarisse Guimarães (Uniabeu)

Oficina 2:
Tema: Auto-conhecimento
MInistrante: Alberto Alvarães (Uniabeu)

Oficina 3:
Tema: Auto-estima na gestão de serviços
Ministrante: Márcio Alexandre (Uniabeu)

Palestras de Encerramento (Quinta-feira, 19)
Tema: Auto-estima
Palestrante: Tatiana Milito (ABRH-RJ)

Tema: Administrador e o mercado de trabalho
Palestrante: Profº Clóvis Moreira Pereira (CRA-RJ)

Agradeço imensamente a atenção.

Ford: lucro de US$ 1 bi

Os acionistas da Ford têm motivos suficientes para sorrir: a montadora americana divulgou um lucro inesperado de quase US$ 1 bilhão.

Por outro lado, quem acompanha a montadora não se surpreendeu tanto. A Ford fez o dever de casa. Há um ano, a companhia estava no vermelho. Corria o risco de entrar, inclusive, em concordata - destino das outras duas gigantes do setor: Chrysler e General Motors. Foi a única a não pedir dinheiro ao contribuinte americano.

Mas, quais foram as razões do bom desempenho da Ford?

Em resposta, um rigoroso corte de custos e um incentivo do governo, que ajudava os americanos a trocar o carro velho por um novo, mais econômico. A Ford tem uma história melhor que a Chrysler e a GM, porque não entrou em concordata, não pediu dinheiro do governo, e vinha fazendo uma reformulação a mais tempo dos seus produtos, com carros híbridos, mais econômicos e ambientalmente corretos. No mercado de ações, sua participação subiu dois pontos percentuais, saindo de 12,6% para 14,6%.

A montadora aproveitou muito este programa do governo de troca de sucata por dinheiro, titulado “Dinheiro por Sucata” que durou em julho e agosto. Funcionava assim: o consumidor levava o carro velho e trocava por um novo. Isso fez alavancar a produção da empresa nos últimos meses.

A Ford fez o dever de casa e teve um lucro surpreendente. O mercado, que estava mal por causa da quebra de mais um banco americano na semana passada: o CIT, um banco que financia pequenas e médias empresas nos Estados Unidos, recebeu a notícia com confiança. No caso da quebra do CIT e outros mais que tem estourado recentemente, mostra que a crise nos Estados Unidos ainda não acabou. É bom lembrar que mesmo com essa notícia a crise financeira continua.

domingo, 1 de novembro de 2009

As centrais sindicais: O partido do presidente

Lucia Hippolito

Projeto apresentado pelo deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), ex-presidente da CUT concede às centrais sindicais horário gratuito no rádio e na TV.

Ou seja, além do presidente da República e seus ministros, dos presidentes da Câmara e do Senado, dos presidentes dos tribunais superiores, também as centrais sindicais teriam direito a cadeia nacional de rádio e TV para apresentar suas propostas.

As centrais também reivindicam também um canal de TV aberta. Será uma das propostas que vão apresentar na Conferência Nacional de Comunicação, a ser realizada em dezembro deste ano.

Hoje, as centrais sindicais são o principal interlocutor do presidente Lula. Mais do que seu partido, o PT, mais do que os empresários e banqueiros, Lula se nutre do apoio político das centrais sindicais.

Elas é que são sua verdadeira base de sustentação. Seu verdadeiro partido político.

Desde seu primeiro mandato, Lula promoveu as centrais a interlocutor privilegiado.

Na natimorta reforma trabalhista, quando se pretendia tornar o ato de criar um posto de trabalho menos caro no Brasil, as centrais paralisaram todas as negociações.

Ora, o papel de uma central sindical não é ajudar a criar mais empregos. Seu principal papel é manter – e aumentar – os benefícios e privilégios de seus associados, ou seja, de quem já está empregado.

No ano passado, o presidente Lula acertou com as centrais o percentual de aumento do salário-mínimo e depois enviou o projeto ao Congresso, para ser aprovado.

Como não aceita prato feito, o Senado alterou o percentual. Lula não gostou, alegou que já tinha acertado tudo com as centrais. Mas tinha “esquecido” de combinar com o Congresso, local onde as leis são feitas.

Por enquanto.

Outro exemplo. Quando o Congresso derrubou a CPMF, o governo fingiu que patrocinaria uma reforma tributária. Pura encenação.

Um dos artigos da suposta reforma era a desoneração progressiva da folha de pagamento, como forma de contribuir para a criação de mais empregos.

Antes de enviar o projeto ao Congresso, o ministro Mantega reuniu-se com as centrais sindicais. Resultado: a proposta de desoneração da folha desapareceu do projeto.

Em 2007, quando o Congresso aprovou a legalização das centrais sindicais, 10% do imposto sindical passou a ser enviado diretamente a elas – curiosamente, uma das bandeiras do velho PT era a extinção do imposto sindical. Mas isso já faz tanto tempo...

As centrais passaram a receber uma parcela deste imposto, compulsoriamente extraído de todos os trabalhadores brasileiros, sindicalizados ou não. Assim, tornou-se um grande negócio fundar uma central sindical.

Fortalecidas pela existência de recursos garantidos, as centrais obtiveram ainda do presidente Lula a decisão de que suas contas não são objeto de análise e fiscalização pelos tribunais de contas.

Melhor do que isso, só o paraíso. Aliás, já é o paraíso.

Num governo que tem mais de 200 sindicalistas e ex-sindicalistas nos mais importantes cargos da República, desde o próprio presidente, passando por ministros, presidentes de estatais até membros de conselhos de importantes estatais e de poderosos fundos de pensão, as centrais sindicais nunca foram tão fortes.

E tão influentes junto ao presidente da República.