sábado, 19 de fevereiro de 2011

BB consolida sua atuação no mercado de capitais

O Banco do Brasil participou de 44 emissões de títulos de renda fixa que somaram R$ 13,8 bilhões durante o ano de 2010 e ocupa agora o terceiro lugar no ranking da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), com 19,3% de participação de mercado. No segmento de securitização foi líder de quatro emissões de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), uma de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e duas de Fundos Imobiliários, que somaram R$ 957 milhões.

No mercado de ações, o BB-BI coordenou duas ofertas de ações que somaram R$ 327 milhões. Em termos de distribuição, o Banco do Brasil alcançou o 1º lugar no ranking Anbima, com 60,5% de participação de mercado.

No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de suas corretoras externas BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou em 30 das 69 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 17 com status de “lead-manager” e 13 como “co-manager”. De aproximadamente US$ 40 bilhões emitidos no ano, o BB teve participação em US$ 21,6 bilhões.

No mercado de fusões e aquisições, o BB-BI participou de cinco operações concretizadas que somaram R$ 8,5 bilhões, ficando em 7º lugar no ranking Anbima, com 12% de participação de mercado.

BB amplia a eficiência operacional

A relação entre as despesas administrativas e às receitas operacionais mostra que o índice de eficiência (quanto menor, melhor) atingiu 42,6% em 2010, contra 43,4% verificados em 2009. O índice de cobertura das despesas de pessoal com as receitas de prestação de serviços ficou em 123,1% no ano.

Novas tecnologias reforçam as transações nos canais automatizados

Ao final de dezembro de 2010 o BB contava com 11 milhões de clientes habilitados a usar o Banco pela Internet e 976 mil pelo telefone celular (realização de 4,7 milhões de transações no 4T10). As operações realizadas pela internet foram responsáveis por 38,5% do total das transações realizadas pelos clientes do BB no 4T10.

Índice de Basileia fortalecido pelo aumento de capital

O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou dezembro de 2010 em 14,1%. O índice de Basileia apresentado indica excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

Ações do Banco do Brasil valorizam 27,5% após oferta

Os papéis do Banco do Brasil valorizaram 27,5% desde a oferta primária e secundária de ações realizada em Junho de 2010, na qual foram negociadas ao preço de R$ 24,65 por ação.No exercício as ações do BB tiveram valorização de 12,7%, frente a 1% do Ibovespa no mesmo período.
O desempenho das ações reafirma o compromisso do BB em cumprir sua funçãopública e assegurar a rentabilidade para o acionista, apresentando resultados consistentes e crescentes em linha com as expectativas do mercado.

BB adere “The CEO Water Mandate”

O Banco do Brasil aderiu ao “The CEO Water Mandate”. A iniciativa é uma proposta da Organização das Nações Unidas para que as empresas signatárias do “Pacto Global” passem a abordar a causa da água e o gerenciamento deste recurso em suas estratégias corporativas, e assim contribuir positivamente naproteção dos recursos hídricos. O BB e o WWF mantém parceria por meio do Programa Água Brasil.

Qualidade do crédito e inadimplência em queda impactam resultado

Os índices de inadimplência do Banco do Brasil mantiveram-se abaixo do observado no Sistema Financeiro Nacional ao final de dezembro como consequência, principalmente, da melhora no risco de crédito e indicadores de qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,3% da carteira de crédito, melhora de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,2%.
O Banco do Brasil manteve também a prudência e a postura conservadora na gestão do risco do crédito. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 17,3 bilhões. O risco médio registrado pelo BB foi 4,3%, menor que o registrado no trimestre anterior 4,8% e pelo SFN 5,6%.

Em linha com a melhora observada na qualidade da carteira, houve redução nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), as quais acumularam R$ 2,1 bilhões no trimestre, queda de 27,4% sobre o mesmo período do ano anterior. As despesas com PCLD contabilizadas em 2010, também, foram inferiores ao valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 10,7 bilhões, contra R$ 11,6 bilhões), mesmo com crescimento do volume de crédito.
O BB melhorou, ainda, seus índices de recuperação de crédito. No ano, foram recuperados R$ 3,3 bilhões de créditos baixados como prejuízo, montante 22,7% superior ao recuperado em 2009. No trimestre, o volume de recuperação de créditos correspondeu a 29,1% do volume registrado como perdas no período.

Captações totais alcançam R$ 519 bilhões

A base de 54,4 milhões de clientes, aliada à rede de 18,4 mil pontos de atendimento, permitiu que o BB ampliasse sua base de depósitos, mantendo sua liderança no Sistema Financeiro Nacional.

O BB registrou R$ 519 bilhões em captações totais no final de 2010, evolução de 4,1% em relação a 2009. Em depósitos, o BB captou R$ 376,9 bilhões, volume 11,6% superior ao ano de 2009. Destaque para as captações em poupança e depósitos à vista que totalizaram, respectivamente, R$ 89,3 bilhões e R$ 63,5 bilhões, crescimento de 17,9% e 12,5% em 12 meses. Em captações no mercado aberto, o volume soma R$ 142,2 bilhões no período.

Nas captações externas, destaque para as emissões de títulos com prazo de 5 e 10 anos por meio do programa Global Medium Term Notes – GMTN que atraíram US$ 1,45 bilhão. Ao final de 2010, o saldo das captações externas alcançou US$ 25,1 bilhões, variação de US$ 3,4 bilhões ou 15,6% em relação a 2009.

Liderança em administração de recursos de terceiros

Maior administrador de recursos de terceiros, o Banco do Brasil, por meio da BB DTVM, alcançou R$ 360,2 bilhões em recursos administrados, com crescimento de 17,4% em 12 meses e 21,2% de participação no mercado, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

Na visão consolidada, incluindo os 50% dos recursos administrados pelo Banco Votorantim, o BB administra R$ 372,3 bilhões, equivalentes a 21,9% do mercado de administração de recursos de terceiros.

Banco do Brasil lucra R$ 11,7 bilhões em 2010

O Banco do Brasil anunciou na manhã da última quinta-feira (17/02) lucro líquido recorde de R$ 11,7 bilhões no ano de 2010. O montante representa crescimento de 15,3% em relação a 2009 e o melhor resultado de sua história. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 27%. O resultado recorrente alcançou R$ 10,7 bilhões, evolução de 25,4% sobre 2009.

Durante a coletiva de imprensa para o anúncio do resultado consolidado na manhã dessa quinta-feira na sede da empresa, em São Paulo, o presidente do BB, Aldemir Bendine, anunciou que vai investir R$ 1 bilhão em modernização e implantação de novas agências no país. "Vamos continuar investindo em atendimento. Vamos abrir 600 novas agências e, em quatro anos, chegarremos a todos os municípios do Brasil", afirmou Bendine.