segunda-feira, 19 de maio de 2008

Aumento do IPI sobre cigarros

A oposição diz que a idéia de o governo recriar a CPMF não passa de chantagem. Seria uma forma de o Planalto pressionar contra a aprovação da Emenda 29, que obriga a União a subir os gastos com saúde de 7% para 10% do Orçamento.

A CPMF teria uma alíquota muito menor, de 0,08%. Mas não podemos esquecer que da primeira vez ela foi criada com alíquota pequena, mas o percentual foi crescendo e crescendo até chegar a 0,38%.

O mais engraçado dessa história, como já comentei aqui no blog, é que o governo a toda hora diz que tem excesso de receita: quer criar fundo soberano, dar subsídios a empresários, fazer pacote industrial. Ou tem dinheiro demais ou não tem dinheiro para cumprir ume emenda constitucional. Há ruído demais nesta história e fica difícil entender.

Só há uma coisa boa nesta idéia, que é o aumento de IPI sobre cigarros e bebidas, e isso pode ser feito sem passar pelo Congresso. Como a Saúde gasta muito dinheiro para tratar da conseqüência desses consumos, nada mais justo que haja recursos destinados só para ela.

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