sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Governo propõe adiar votação e oposição rejeita

O líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá (PMDB-RR), propôs nesta quarta-feira (12) adiar novamente a votação da prorrogação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) por mais um dia.

Segundo ele, isso seria necessário para que os partidos de oposição pudessem avaliar, com calma, a nova proposta do governo federal, enviada por meio de cartas lidas por Jucá no plenário.

A primeira carta era assinada pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Institucionais, José Múcio.

Também foi enviada uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), confirmando as propostas.

A nova proposta, segundo Jucá, engloba ou a transferência total dos recursos arrecadados por meio da CPMF parar a área de Saúde, no decorrer dos próximos três anos, ou a extinção do tributo a partir de 2009, sendo que, antes disso, seria debatida a reforma tributária.

"Sei que é fato novo [carta]. Quero propor para frente. Se é um fato novo, e se há boa vontade na discussão, que possamos encerrar os encaminhamentos, discutir e votar amanhã [quinta-feira]. Se eu precisar de tempo para discutir essa questão, eu faço a proposição. Se não votaremos hoje. Podemos perder. Se essa decisão é a melhor ou pior para o país, a sociedade vai avaliar", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá.

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