Com isso, entro de férias e volto no dia 27 de Janeiro!
Certo da compreensão de todos.
Cordialmente, Ellyel.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Os EUA se preparam para eleições 2008
Começa hoje a campanha eleitoral mais importante do planeta: em novembro será eleito o(a) novo(a) presidente dos Estados Unidos.
Já se disse que, tendo em vista o peso dos Estados Unidos na vida do planeta, a eleição deveria ser aberta à participação dos eleitores do mundo inteiro.
O processo eleitoral americano não é simples.
Primeiro, são realizadas primárias nos estados para escolher o candidato dos democratas e o dos republicanos.
O processo é estadual, a lei eleitoral é estadual.
Portanto, há pequenas diferenças de estado para estado.
O candidato pode ser escolhido por uma eleição primária, que pode envolver apenas os filiados ao partido ou estender-se a todos os eleitores do estado.
Mas existe também a escolha por cáucus, palavra de difícil tradução, mas que se passa a partir de grupos de eleitores que se reúnem e discutem as vantagens e desvantagens de cada candidato, até se decidir por um deles em cada partido.
Tanto as primárias quanto o cáucus resultam também na escolha dos delegados do partido à convenção nacional.
O número de delegados por estado é proporcional à sua população.
E os delegados que vão participar da convenção nacional são em número proporcional aos votos obtidos por cada postulante.
Mas a complicação não acaba aí. Na eleição de novembro, não basta ao candidato obter a vitória na eleição direta.
Quem decide a eleição do presidente dos Estados Unidos, na verdade, é um Colégio Eleitoral composto por delegados escolhidos no próprio dia da eleição.
Em geral, os resultados coincidem entre a eleição direta e a indireta.
Mas George W. Bush foi eleito em 2000 pelo Colégio Eleitoral, pois seu oponente, Al Gore foi o mais votado na eleição direta.
Hoje o primeiro estado a inaugurar a corrida eleitoral é Iowa, que tem 1% da população americana.
Disputam a indicação cinco candidatos republicanos e candidatos democratas.
O resultado será simbólico.
Os escolhidos ganham mídia nacional e adquirem musculatura para as próximas batalhas.
Historicamente, a primária mais emblemática é a de New Hampshire, a segunda a ser realizada.
Desde o século XIX as primárias de New Hampshire apontam o próximo presidente dos Estados Unidos.
A corrida só esquenta mesmo depois da Super Tuesday, a Super Terça-feira, quando 20 estados realizam suas primárias.
Este ano, a Super Tuesday será realizada no dia 5 de fevereiro.Enfim, complicado ou não, o processo é bastante democrático.
Os dois candidatos são conhecidos depois de passar pelo escrutínio da população dos 50 estados americanos, que podem se manifestar livremente.
Debates temáticos entre os dois principais candidatos também contribuem para esclarecer o eleitorado acerca dos programas de governo de cada um.
Enfim, eleições são um indicador de funcionamento das instituições de um país.
Nesses dias de fraude nas eleições do Quênia, de forte suspeita de fraude nas eleições russas, é estimulante ver a democracia americana em marcha.
Já se disse que, tendo em vista o peso dos Estados Unidos na vida do planeta, a eleição deveria ser aberta à participação dos eleitores do mundo inteiro.
O processo eleitoral americano não é simples.
Primeiro, são realizadas primárias nos estados para escolher o candidato dos democratas e o dos republicanos.
O processo é estadual, a lei eleitoral é estadual.
Portanto, há pequenas diferenças de estado para estado.
O candidato pode ser escolhido por uma eleição primária, que pode envolver apenas os filiados ao partido ou estender-se a todos os eleitores do estado.
Mas existe também a escolha por cáucus, palavra de difícil tradução, mas que se passa a partir de grupos de eleitores que se reúnem e discutem as vantagens e desvantagens de cada candidato, até se decidir por um deles em cada partido.
Tanto as primárias quanto o cáucus resultam também na escolha dos delegados do partido à convenção nacional.
O número de delegados por estado é proporcional à sua população.
E os delegados que vão participar da convenção nacional são em número proporcional aos votos obtidos por cada postulante.
Mas a complicação não acaba aí. Na eleição de novembro, não basta ao candidato obter a vitória na eleição direta.
Quem decide a eleição do presidente dos Estados Unidos, na verdade, é um Colégio Eleitoral composto por delegados escolhidos no próprio dia da eleição.
Em geral, os resultados coincidem entre a eleição direta e a indireta.
Mas George W. Bush foi eleito em 2000 pelo Colégio Eleitoral, pois seu oponente, Al Gore foi o mais votado na eleição direta.
Hoje o primeiro estado a inaugurar a corrida eleitoral é Iowa, que tem 1% da população americana.
Disputam a indicação cinco candidatos republicanos e candidatos democratas.
O resultado será simbólico.
Os escolhidos ganham mídia nacional e adquirem musculatura para as próximas batalhas.
Historicamente, a primária mais emblemática é a de New Hampshire, a segunda a ser realizada.
Desde o século XIX as primárias de New Hampshire apontam o próximo presidente dos Estados Unidos.
A corrida só esquenta mesmo depois da Super Tuesday, a Super Terça-feira, quando 20 estados realizam suas primárias.
Este ano, a Super Tuesday será realizada no dia 5 de fevereiro.Enfim, complicado ou não, o processo é bastante democrático.
Os dois candidatos são conhecidos depois de passar pelo escrutínio da população dos 50 estados americanos, que podem se manifestar livremente.
Debates temáticos entre os dois principais candidatos também contribuem para esclarecer o eleitorado acerca dos programas de governo de cada um.
Enfim, eleições são um indicador de funcionamento das instituições de um país.
Nesses dias de fraude nas eleições do Quênia, de forte suspeita de fraude nas eleições russas, é estimulante ver a democracia americana em marcha.
Assinar:
Postagens (Atom)