Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país. É por onde a República passa.
De lá, estão em evidência, em nível de popularidade, o ex-prefeito Fernando Pimentel (PT), o ministro Patrus Ananias (PT), o vice-presidente da República José Alencar e, é claro, a estratosférica popularidade do governador Aécio Neves (PSDB) que apesar de desistir de participar das próximas eleições como vice-presidente de José Serra vem com toda sua plumagem para cima do Senado. Consolidando a polarização entre PT e PSDB enquanto o PMDB serve como elemento de sorte devido a indecisão do ministro Hélio Costa.
O presidente Lula consegue transferir votos com veemência para sua candidata nos estados do Norte e Nordeste do país. No caso do Centro-Oeste, são votos divididos. Mas ele sabe que o gargalo é nas regiões Sul e Sudeste, pois a polarização entre PT e PSDB não é fácil.
Então, como estratégia do Planalto, a ministra Dilma Rousseff esteve hoje em Minas Gerais para mais uma inauguração (ou seria campanha eleitoral antecipada?), subiu ao palanque e discursou para a população que se fazia presente dizendo que ela é a melhor sucessora para o cargo de Presidente da República (poder que o presidente Lula a concedeu quando a colocou no cargo de ministra da Casa Civil).
Portanto, a atenção que a ministra Dilma está dando a Minas Gerais é puro cálculo político. O objetivo principal é neutralizar a disputa no eleitorado mineiro devido a popularidade do governador Aécio Neves. Isso explica o motivo pelo qual a ministra e tantos outros passarão por Minas Gerais até o final da campanha.
E só faltam oito meses para as eleições.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O Globo: Selic em 8,75%
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros do país em 8,75%, em decisão unânime. Foi a primeira reunião do ano e a quarta vez seguida que a autoridade monetária decide pela manutenção dos juros. A medida não surpreendeu o mercado. Entre analistas, já era consenso a expectativa pela manutenção da taxa Selic, nesta que foi a primeira reunião do comitê em 2010.
Para este ano, especialistas apostam que o Banco Central recomece um aumento gradativo da taxa. Por este motivo a expectativa a partir de agora é sobre a divulgação da mensagem que será passada pelo Banco Central.
A última vez em que o BC mexeu no juro básico foi em julho de 2009, quando o percentual foi cortado em 0,5 ponto, para 8,75%. Desde então, o Copom se reuniu mais quatro vezes (em setembro, outubro, dezembro e agora em janeiro). No ano passado, a taxa básica de juros foi sendo cortada de janeiro a julho, fechando o ano com uma redução total de 5 pontos percentuais.
Para este ano, especialistas apostam que o Banco Central recomece um aumento gradativo da taxa. Por este motivo a expectativa a partir de agora é sobre a divulgação da mensagem que será passada pelo Banco Central.
A última vez em que o BC mexeu no juro básico foi em julho de 2009, quando o percentual foi cortado em 0,5 ponto, para 8,75%. Desde então, o Copom se reuniu mais quatro vezes (em setembro, outubro, dezembro e agora em janeiro). No ano passado, a taxa básica de juros foi sendo cortada de janeiro a julho, fechando o ano com uma redução total de 5 pontos percentuais.
Para não esquecer!
Nesses últimos dias, nenhuma notícia, por mais importante que seja, supera em grandeza e em miséria as lembranças dos 65 anos da libertação do campo de Auschwitz, na Polônia, ocorrida em 27 de janeiro de 1945, pelas armas do Exército soviético.
Em Auschwitz morreram, por ordem dos nazistas, aproximadamente um milhão de prisioneiros.
Primeiro, prisioneiros políticos poloneses, depois prisioneiros de guerra soviéticos, ciganos,homossexuais, eslavos, doentes mentais e deportados de várias nacionalidades.
A partir de junho de 1942, no entanto, o campo de Auschwitz foi destinado ao programa de extermínio de toda a população de judeus da Europa.
As câmaras de gás de Birkenau, anexas a Auschwitz, exterminaram mais de 75% dos judeus encaminhados ao campo.
Quando os nazistas perceberam que o fim da guerra estava próximo, tentaram apagar todas as evidências das atrocidades cometidas em Auschwitz-Birkenau.
Desmantelaram as câmaras de gás e os crematórios, queimaram documentos e evacuaram todos os prisioneiros que podiam andar.
A chegada do Exército Vermelho permitiu salvar algumas centenas de sobreviventes.
Auschwitz é e deve permanecer um símbolo da estupidez de que é capaz a espécie humana. É daqueles momentos em que a sociedade humana emprega toda a sua inteligência, toda a sua sofisticação e criatividade, toda a sua tecnologia a serviço do Mal.
Auschwitz não é produto de uma nação de botocudos, de indivíduos mal saídos da pré-história.
Ao contrário, Auschwitz foi produzido por um dos povos mais adiantados e sofisticados do mundo, um país que legou à Humanidade Beethoven, Wagner, Goethe, Schiller, Weber, entre tantos outros gênios.
Mas a Alemanha também produziu Hitler, Goering, Himmler, e produziu as atrocidades cometidas nos campos de concentração e de extermínio de Bergen-Belsen, Buchenwald, Dachau, Ravensbruck, Sobibor, Treblinka...
E é melhor parar por aqui, porque a lista é muito mais extensa.
Em tempo histórico, isto tudo aconteceu ontem. Sessenta e cinco anos não são nada.
É importante lembrar sempre, porque, a qualquer momento, mesmo as nações mais civilizadas do planeta podem contribuir decisivamente para mergulhar o mundo no horror, na estupidez e na bárbarie.
Nessas horas em que a loucura se apodera do planeta, ninguém pode pretender ser inteiramente inocente, quando pequenos conflitos localizados se transformam num incêndio de proporções mundiais.
Por isso, relembrar o Holocausto é esperar que ele nunca mais aconteça novamente.
Mas relembrar o Holocausto é também reconhecer que a espécie humana é capaz, sim, de mergulhar na estupidez e de produzir outros Auschwitz.
Em Auschwitz morreram, por ordem dos nazistas, aproximadamente um milhão de prisioneiros.
Primeiro, prisioneiros políticos poloneses, depois prisioneiros de guerra soviéticos, ciganos,homossexuais, eslavos, doentes mentais e deportados de várias nacionalidades.
A partir de junho de 1942, no entanto, o campo de Auschwitz foi destinado ao programa de extermínio de toda a população de judeus da Europa.
As câmaras de gás de Birkenau, anexas a Auschwitz, exterminaram mais de 75% dos judeus encaminhados ao campo.
Quando os nazistas perceberam que o fim da guerra estava próximo, tentaram apagar todas as evidências das atrocidades cometidas em Auschwitz-Birkenau.
Desmantelaram as câmaras de gás e os crematórios, queimaram documentos e evacuaram todos os prisioneiros que podiam andar.
A chegada do Exército Vermelho permitiu salvar algumas centenas de sobreviventes.
Auschwitz é e deve permanecer um símbolo da estupidez de que é capaz a espécie humana. É daqueles momentos em que a sociedade humana emprega toda a sua inteligência, toda a sua sofisticação e criatividade, toda a sua tecnologia a serviço do Mal.
Auschwitz não é produto de uma nação de botocudos, de indivíduos mal saídos da pré-história.
Ao contrário, Auschwitz foi produzido por um dos povos mais adiantados e sofisticados do mundo, um país que legou à Humanidade Beethoven, Wagner, Goethe, Schiller, Weber, entre tantos outros gênios.
Mas a Alemanha também produziu Hitler, Goering, Himmler, e produziu as atrocidades cometidas nos campos de concentração e de extermínio de Bergen-Belsen, Buchenwald, Dachau, Ravensbruck, Sobibor, Treblinka...
E é melhor parar por aqui, porque a lista é muito mais extensa.
Em tempo histórico, isto tudo aconteceu ontem. Sessenta e cinco anos não são nada.
É importante lembrar sempre, porque, a qualquer momento, mesmo as nações mais civilizadas do planeta podem contribuir decisivamente para mergulhar o mundo no horror, na estupidez e na bárbarie.
Nessas horas em que a loucura se apodera do planeta, ninguém pode pretender ser inteiramente inocente, quando pequenos conflitos localizados se transformam num incêndio de proporções mundiais.
Por isso, relembrar o Holocausto é esperar que ele nunca mais aconteça novamente.
Mas relembrar o Holocausto é também reconhecer que a espécie humana é capaz, sim, de mergulhar na estupidez e de produzir outros Auschwitz.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A chapa esquenta!!!
Semana começa agitada com a pesquisa presidencial Vox Populi, cujo resultado aponta empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) no Estado do Rio de Janeiro. O tucano está com 27% entre os eleitores fluminenses. A petista tem 26%. Ciro Gomes (PSB) obtém 14%. Marina Silva tem 9%. Lula e Dilma continuam viajando juntos freneticamente pelo país: Brasília, Rio, Porto Alegre e Recife, pelo menos.
Tucanos em polvorosa no Paraná. Recebem o presidente da sigla, Sérgio Guerra, para tentar pacificar as coisas entre Álvaro Dias e Beto Richa. Marina Silva vai ao Fórum Social Mundial e aproveita para almoçar com empresários. E Ciro Gomes continua sumido – seu futuro será discutido num jantar na 4ª feira, entre Lula e Eduardo Campos.
Tucanos em polvorosa no Paraná. Recebem o presidente da sigla, Sérgio Guerra, para tentar pacificar as coisas entre Álvaro Dias e Beto Richa. Marina Silva vai ao Fórum Social Mundial e aproveita para almoçar com empresários. E Ciro Gomes continua sumido – seu futuro será discutido num jantar na 4ª feira, entre Lula e Eduardo Campos.
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