Nessas eleições o presidente Lula será o grande cabo eleitoral de todos os candidatos que fazem parte da cúpula do PT ou vivem na órbita do partido.
A pesquisa Datafolha divulgada ontem, mostra como o presidente Lula está superando os desagravos dos seus aliados. Nem mesmo o mensalão, nem mesmo o roubo de dinheiro público através de roupas íntimas afetam essa crosta de popularidade.
Desde o começo de seu mandato o presidente sempre trabalhou muito o lado popular. Veio de uma classe remediada e foi eleito pelo voto do povo. Identificado com a classe menos favorecida da sociedade, sempre procurou estabelecer recursos, através de programas socias, mostrando seu maior interesse: um possível terceiro mandato ou um (a) sucessor (a) eleito (a) pelo povo.
A pesquisa, diferentemente da anterior, foi feita colhendo informações de todas as classes sociais e de todas as faixas de idade, o que mostra que o presidente está querido por todos. Foram 64% de aprovação, avaliação esta, de seus quase seis anos de mandato.
Sorte ou não, o que levou a este resultado relevante é a estabilizão da economia brasileira, instrumento que organizou-se desde a instituição do Plano Real, em 1994.
A sociedade observou isto e agradece ao presidente Lula.
Agora, o que ele não pode fazer, é querer que toda essa popularidade seja transferida para seu sucessor (a) em 2010. Esta é uma conquista do presidente Lula.
Já se fala, inclusive, que sua chapa está formada para 2010: será Dilma Rousseff, presidenta, e Sérgio Cabral, atual governador do Rio, vice-presidente. Será??
Em suma, o presidente está rindo à toa, altos índices de popularidade, cabo eleitoral nos 5565 municípios e, possivelmente, o primeiro presindente a fazer um sucessor pelo voto do povo.
Vamos esperar e observar como esse ritmo político chegará em 2010. Afinal, ainda faltam dois anos.
sábado, 13 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Eleições em São Paulo
Entre farpas e provocações
Nesta quinta-feira (11), a Rede Bandeirantes promoveu seu segundo debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Diferentemente do primeiro, este foi mais emocionante. Deve ser porque falta apenas menos de 25 dias para o primeiro turno!!!
Diversos pontos merecem considerações, aqui, no blog:
A ausência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ajudou a solucionar um problema logístico para a produção do debate. É que as poltronas dos convidados no estúdio foram divididas por partidos e coligações. Nesse caso, haveria sempre a dúvida aonde o tucano iria se posicionar.
Até agora, Serra, que incentivou a candidatura de Kassab, teve apenas uma aparição pública ao lado de Alckmin desde o início da campanha. O fato inédito aconteceu a 25 dias do primeiro turno, na noite desta quarta-feira (10), num jantar que reuniu a cúpula paulista do PSDB.
Debate também é um momento de mostrar força política atrás das câmeras. Cada candidato apresenta os seus "apoiadores" na platéia. Kassab exibiu Orestes Quércia, símbolo do acordo firmado com o PMDB, e Marta teve o apoio de Ricardo Berzoini, presidente do PT. Sérgio Guerra, presidente do PSDB, não compareceu. A justificativa foi um comício em Pernambuco.
Num encontro morno, os políticos aproveitam para tirar ao menos algumas lições partidárias. Uma delas é a de que a existência de correntes internas não é mais privilégio do PT. Os tucanos-kassabistas, uma ala dissidente que até hoje não engoliu a candidatura de Alckmin, não deram as caras no debate.
Enquanto os convidados e políticos estavam acomodados nas poltronas, alguns jornalistas optaram por permanecer em pé, na tentativa de obter informações dos bastidores do duelo. Local escolhido? Atrás dos marqueteiros dos principais candidatos.
Há uma explicação do porquê do telespectador se sentir "afogado" em números apresentados pelos candidatos. Nas coxias, os marqueteiros têm em mãos planilhas e dados comparativos sobre a administração de seus pupilos.
Os intervalos do debate são um espetáculo à parte. Assim que entra o aviso do break, marqueteiros, assessores e maquiadores cercam o candidato no intuito de dar os últimos toques e retoques na imagem transmitida ao telespectador. Eles atacam em frentes: o conteúdo e a aparência. Não necessariamente nessa ordem.
O senador Eduardo Suplicy (PT), que havia ficado sem poltrona no primeiro debate da Band, dessa vez estava mais precavido, ele entrou meia hora antes no estúdio, escolheu um lugar no setor petista e não arredou mais o pé.
Suplicy não disfarçou o tédio, o senador chegou a engatar um triplo bocejo durante a fala de Ivan Valente. Isso sem contar as várias "pescadas" ao longo do debate.
Na sua primeira intervenção no debate, Kassab (DEM) plagiou o bordão utilizado por Soninha (PPS): "São Paulo tem jeito". Lisonjeada, Soninha olhou para os assessores e abriu um sorriso.
A sintonia de Soninha com Kassab, aliás, gerou "comoção" entre os petistas. Após a candidata do PPS elogiar a política ambiental de Kassab, o deputado martista Adriano Diogo não se conteve: "o amor é lindo", disse. Soninha trocou o PT pelo PPS e os petistas a acusam de infidelidade partidária.
Enquanto Alckmin desferia ataques contra a gestão Kassab na área do transporte, o atual marido de Marta, Favre, fazia sinal positivo com a cabeça.
O debate desta quinta-feira iria "pegar fogo". Pelo menos era essa a promessa dos anúncios publicitários veiculados pela Band. Na prática, entre pequenas alfinetadas e provocações, a teoria foi outra.
O empresário da noite Oscar Maroni, a estridente doutora Havanir e Osmar Lins ("Peroba Neles") ajudaram a colorir o folclore político do debate.
No mais, informações que devem ser analisadas pelo eleitor e projeto viáveis e necessários à população paulistana.
Agora, um ponto ficou claro nessa discussão: o segundo turno, caso aconteça, será entre Marta e Kassab ou Marta e Alckmin. Vale apostar apenas qual dos dois será o segundo lugar. Particularmente, creio - pelo o que as pesquisas mostram - que será com Kassab, pois a truculência de Alckmin 'rachou' não apenas a sua candidatura, mas o projeto do PSDB na cidade de São Paulo.
Interessante mesmo foi o comentário de Paulo Maluf quando a repórter perguntou sobre sua avaliação, ele respondeu dizendo que "para muitos está ali, hoje, tiveram que vir através das obras do Maluf." Ele ainda tem esperança!!!
Em suma, foi um debate proveitoso, temático, civilizado, informativo, bem conduzido e acima de tudo muito relevante para o eleitor que ainda encontra-se indeciso.
Nesta quinta-feira (11), a Rede Bandeirantes promoveu seu segundo debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Diferentemente do primeiro, este foi mais emocionante. Deve ser porque falta apenas menos de 25 dias para o primeiro turno!!!
Diversos pontos merecem considerações, aqui, no blog:
A ausência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ajudou a solucionar um problema logístico para a produção do debate. É que as poltronas dos convidados no estúdio foram divididas por partidos e coligações. Nesse caso, haveria sempre a dúvida aonde o tucano iria se posicionar.
Até agora, Serra, que incentivou a candidatura de Kassab, teve apenas uma aparição pública ao lado de Alckmin desde o início da campanha. O fato inédito aconteceu a 25 dias do primeiro turno, na noite desta quarta-feira (10), num jantar que reuniu a cúpula paulista do PSDB.
Debate também é um momento de mostrar força política atrás das câmeras. Cada candidato apresenta os seus "apoiadores" na platéia. Kassab exibiu Orestes Quércia, símbolo do acordo firmado com o PMDB, e Marta teve o apoio de Ricardo Berzoini, presidente do PT. Sérgio Guerra, presidente do PSDB, não compareceu. A justificativa foi um comício em Pernambuco.
Num encontro morno, os políticos aproveitam para tirar ao menos algumas lições partidárias. Uma delas é a de que a existência de correntes internas não é mais privilégio do PT. Os tucanos-kassabistas, uma ala dissidente que até hoje não engoliu a candidatura de Alckmin, não deram as caras no debate.
Enquanto os convidados e políticos estavam acomodados nas poltronas, alguns jornalistas optaram por permanecer em pé, na tentativa de obter informações dos bastidores do duelo. Local escolhido? Atrás dos marqueteiros dos principais candidatos.
Há uma explicação do porquê do telespectador se sentir "afogado" em números apresentados pelos candidatos. Nas coxias, os marqueteiros têm em mãos planilhas e dados comparativos sobre a administração de seus pupilos.
Os intervalos do debate são um espetáculo à parte. Assim que entra o aviso do break, marqueteiros, assessores e maquiadores cercam o candidato no intuito de dar os últimos toques e retoques na imagem transmitida ao telespectador. Eles atacam em frentes: o conteúdo e a aparência. Não necessariamente nessa ordem.
O senador Eduardo Suplicy (PT), que havia ficado sem poltrona no primeiro debate da Band, dessa vez estava mais precavido, ele entrou meia hora antes no estúdio, escolheu um lugar no setor petista e não arredou mais o pé.
Suplicy não disfarçou o tédio, o senador chegou a engatar um triplo bocejo durante a fala de Ivan Valente. Isso sem contar as várias "pescadas" ao longo do debate.
Na sua primeira intervenção no debate, Kassab (DEM) plagiou o bordão utilizado por Soninha (PPS): "São Paulo tem jeito". Lisonjeada, Soninha olhou para os assessores e abriu um sorriso.
A sintonia de Soninha com Kassab, aliás, gerou "comoção" entre os petistas. Após a candidata do PPS elogiar a política ambiental de Kassab, o deputado martista Adriano Diogo não se conteve: "o amor é lindo", disse. Soninha trocou o PT pelo PPS e os petistas a acusam de infidelidade partidária.
Enquanto Alckmin desferia ataques contra a gestão Kassab na área do transporte, o atual marido de Marta, Favre, fazia sinal positivo com a cabeça.
O debate desta quinta-feira iria "pegar fogo". Pelo menos era essa a promessa dos anúncios publicitários veiculados pela Band. Na prática, entre pequenas alfinetadas e provocações, a teoria foi outra.
O empresário da noite Oscar Maroni, a estridente doutora Havanir e Osmar Lins ("Peroba Neles") ajudaram a colorir o folclore político do debate.
No mais, informações que devem ser analisadas pelo eleitor e projeto viáveis e necessários à população paulistana.
Agora, um ponto ficou claro nessa discussão: o segundo turno, caso aconteça, será entre Marta e Kassab ou Marta e Alckmin. Vale apostar apenas qual dos dois será o segundo lugar. Particularmente, creio - pelo o que as pesquisas mostram - que será com Kassab, pois a truculência de Alckmin 'rachou' não apenas a sua candidatura, mas o projeto do PSDB na cidade de São Paulo.
Interessante mesmo foi o comentário de Paulo Maluf quando a repórter perguntou sobre sua avaliação, ele respondeu dizendo que "para muitos está ali, hoje, tiveram que vir através das obras do Maluf." Ele ainda tem esperança!!!
Em suma, foi um debate proveitoso, temático, civilizado, informativo, bem conduzido e acima de tudo muito relevante para o eleitor que ainda encontra-se indeciso.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou em 0,75 ponto porcentual a taxa básica de juros (Selic), para 13,75% ao ano, pela quarta vez consecutiva. Mas, ao contrário das últimas reuniões, a decisão de ontem não teve unanimidade.
Cinco diretores do Banco Central (BC) votaram pelo aumento de 0,75 ponto porcentual e três, pela alta 0,50 ponto.
A nota emitida pelo Copom segue sempre o mesmo script:
“Avaliando o cenário macroeconômico, o Copom decidiu elevar a taxa Selic para 13,75% ao ano, sem viés, com vistas a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas”, justificou o BC, divulgando após a reunião, que durou mais de três horas.
O cenário atual resume-se no seguinte: temos uma econômia desacelerada, 'travando' um projeto eleitoreiro do presidente Lula - o Programa de Aceleração do Crescimento.
Isso está deixando o presidente na maior saia justa com os prefeitos, articulados na órbita do PT, que contavam com esses recursos para a inauguração de obras, favorecendo suas campanhas e possíveis reeleições.
O que, então, o presidente declarou: "É sempre chato aumentar os juros, assim como é chato estar com a família na estrada e chegar a uma curva e ter de reduzir a velocidade. Mas às vezes uma curva a mais é uma vida ceifada.”
Discurso típico de um presidente 'inteligente'.
Cinco diretores do Banco Central (BC) votaram pelo aumento de 0,75 ponto porcentual e três, pela alta 0,50 ponto.
A nota emitida pelo Copom segue sempre o mesmo script:
“Avaliando o cenário macroeconômico, o Copom decidiu elevar a taxa Selic para 13,75% ao ano, sem viés, com vistas a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas”, justificou o BC, divulgando após a reunião, que durou mais de três horas.
O cenário atual resume-se no seguinte: temos uma econômia desacelerada, 'travando' um projeto eleitoreiro do presidente Lula - o Programa de Aceleração do Crescimento.
Isso está deixando o presidente na maior saia justa com os prefeitos, articulados na órbita do PT, que contavam com esses recursos para a inauguração de obras, favorecendo suas campanhas e possíveis reeleições.
O que, então, o presidente declarou: "É sempre chato aumentar os juros, assim como é chato estar com a família na estrada e chegar a uma curva e ter de reduzir a velocidade. Mas às vezes uma curva a mais é uma vida ceifada.”
Discurso típico de um presidente 'inteligente'.
7 anos da tragédia
O dia que os EUA sentiram o gosto amargo do terrorismo
Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História aconteceu m 11 de setembro de 2001. Nesse dia, o mundo inteiro parou perplexo para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.
Momentos mais tarde, em Washington, o Pentágono, Sede do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, também era atacado.
Relembre os fatos que marcaram para sempre o 11 de setembro
Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados - carregados de combustível -, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos.
Às 08h45min, um Boeing 767-200 da United Airlines - que decolara de Boston às 7h59 para o vôo 175, rumo a Los Angeles, com 65 passageiros e nove tripulantes a bordo - é desviado e se choca contra a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Pouco depois, às 9h03min, um segundo Boeing 767-200, da American Airlines - que partira de Boston às 8h10 para o vôo 11, rumo a Los Angeles, com 92 pessoas a bordo - atinge a torre norte do World Trade Center, diante das câmeras de TV.
WTC foi o primeiro alvo. Pentágono seria atacado em seguida.
Às 9h40 ocorre o ataque ao Pentágono. Em Washington, um outro jato da American Airlines (um Boeing 757) choca-se com instalações do Pentágono, nas proximidades da área de pouso de helicópteros. Faria o vôo 77, do Aeroporto de Dulles a San Francisco, com 58 passageiros e 11 tripulantes. Parte de um dos edifícios do Pentágono ficou muito danificada. Em seguida, as autoridades determinaram a evacuação da Casa Branca, Capitólio e Departamento de Estado
A exemplo das armas usadas - Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas - os alvos escolhidos para a horripilante seqüência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington.
Conseqüências
Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do centro-oeste asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".
Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos -, e após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Queda no Afeganistão. As primeira explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.
A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.
Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História aconteceu m 11 de setembro de 2001. Nesse dia, o mundo inteiro parou perplexo para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.
Momentos mais tarde, em Washington, o Pentágono, Sede do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, também era atacado.
Relembre os fatos que marcaram para sempre o 11 de setembro
Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados - carregados de combustível -, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos.
Às 08h45min, um Boeing 767-200 da United Airlines - que decolara de Boston às 7h59 para o vôo 175, rumo a Los Angeles, com 65 passageiros e nove tripulantes a bordo - é desviado e se choca contra a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Pouco depois, às 9h03min, um segundo Boeing 767-200, da American Airlines - que partira de Boston às 8h10 para o vôo 11, rumo a Los Angeles, com 92 pessoas a bordo - atinge a torre norte do World Trade Center, diante das câmeras de TV.
WTC foi o primeiro alvo. Pentágono seria atacado em seguida.
Às 9h40 ocorre o ataque ao Pentágono. Em Washington, um outro jato da American Airlines (um Boeing 757) choca-se com instalações do Pentágono, nas proximidades da área de pouso de helicópteros. Faria o vôo 77, do Aeroporto de Dulles a San Francisco, com 58 passageiros e 11 tripulantes. Parte de um dos edifícios do Pentágono ficou muito danificada. Em seguida, as autoridades determinaram a evacuação da Casa Branca, Capitólio e Departamento de Estado
A exemplo das armas usadas - Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas - os alvos escolhidos para a horripilante seqüência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington.
Conseqüências
Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do centro-oeste asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".
Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos -, e após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Queda no Afeganistão. As primeira explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.
A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Luto: 11 de Setembro
Para lembrar as torres gêmeas do World Trade Center, Nova York nesta segunda-feira, testou as luzes qua serão acesas em tributo aos milhares de mortos, por ataques terroristas, em 11 de setembro de 2001. A tragédia que chocou o mundo.
O blog já preparou o 'Especial 11 de Setembro', recontando alguns fatos desse dia.
O blog já preparou o 'Especial 11 de Setembro', recontando alguns fatos desse dia.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
9 de setembro - Dia do Administrador
Recebi este cartão virtual do site www.cra-rj.org.br, através do meu email particular ellyelsantos@hotmail.com e estou postando aqui no blog.
Falência da Vasp
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da Viação Aérea São Paulo (Vasp). A Justiça avaliou que a Vasp não teve condições de implementar seu plano de recuperação judicial. O processo teve início em julho de 2005, com intervenção decretada pela 14ª Vara do Trabalho de São Paulo.
"As impugnações feitas pela Vasp à deliberação da assembléia de credores para a decretação da falência ou mesmo da anterior assembléia não têm como ser acolhidas", diz o juiz da 1a Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini, em sua sentença.
A falência da empresa foi uma decisão dos próprios credores da companhia, em assembléia no dia 17 de julho. Os gestores da assembléia geral de credores e os réus na ação civil pública, inclusive o dono da Vasp, Wagner Canhedo, deverão comparecer a três audiências marcadas para outubro.
"As impugnações feitas pela Vasp à deliberação da assembléia de credores para a decretação da falência ou mesmo da anterior assembléia não têm como ser acolhidas", diz o juiz da 1a Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini, em sua sentença.
A falência da empresa foi uma decisão dos próprios credores da companhia, em assembléia no dia 17 de julho. Os gestores da assembléia geral de credores e os réus na ação civil pública, inclusive o dono da Vasp, Wagner Canhedo, deverão comparecer a três audiências marcadas para outubro.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O pré-sal e o meio ambiente
Opinião de Fernando Marcelo Tavares, ambientalista
O debate que se aprofunda sobre a destinação dos recursos advindos da exploração das camadas do pré-sal no litoral sul/sudeste ainda não abordou um ponto muito importante em toda esta discussão: a questão ambiental. Ou seja, num momento em que sabe-se que é preciso minimizar o aquecimento global através de adoção de técnicas limpas e sustentáveis, investindo-se em fontes de energia alternativas em substituição aos combustíveis fósseis, surgem, das profundezas, 40 bilhões de barris de petróleo, cujas emissões correspondentes estarão na atmosfera nos próximos anos, alimentando ainda mais o ciclo do aquecimento global.
Impensável, com as novas posturas empresariais diante da questão ambiental, em especial da própria Petrobras nos dias de hoje, que não se considere os custos ambientais da exploração e os contemple na contabilidade geral dos custos, investimentos e repartições. Mais especificamente, neutralizar todo o carbono que gerar na exploração do pré-sal, com a logística operacional e com potencial poluidor do próprio petróleo produzido. Investindo-se em tecnologias limpas, estruturando novos procedimentos, e plantando árvores, bilhões de árvores necessárias à neutralização e que nossos mananciais hídricos agradeceriam muito, aliás, insumo sem o qual não se explora coisa alguma em lugar nenhum.
A discussão sobre onde aplicar os lucros é grande. Como se estivéssemos diante do gênio da lâmpada tendo que escolher um desejo, no caso o da inclusão social e cultural que uns entendem deva ser feito através da educação, outros da saúde e mais um que quer ver os recursos investidos em habitação. Discussão justa e interessante, até mesmo para percebermos as dimensões exatas de nossas misérias.
Mas, é preciso rearrumar bois e carroça. Primeiro os custos, depois, se viável, os lucros. Assim, investimentos em logística e infra-estrutura nas localidades operacionais, pagamentos de royalties preferencialmente às cidades impactadas, a neutralização do carbono, além do planejamento estratégico participativo nas regiões envolvidas, devem ser prioritariamente garantidos. A exploração do pré-sal não pode repetir o erro do passado que impactou demasiadamente cidades como Macaé, que de uma hora para outra envolveu-se num turbilhão transformando-se, da bucólica Princesinha do Atlântico à província petrolífera que dá suporte para a produção de 86% da produção nacional de petróleo.
O planejamento que faltou na implantação da Bacia de Campos não pode faltar no pré-sal. Tem a questão grave da pesca, a atividade mais impactada pela produção offshore de petróleo e gás. É preciso recuperar os manguezais no continente e formar pesqueiros induzidos fora da rota offshore. É preciso organizar os pescadores. É preciso repensar o descarte de resíduos orgânicos pelas plataformas e embarcações em alto mar, permitido por norma internacional, mas que tem provocado impactos aqui e por isso deve ser mudado. Tem a questão da mão-de-obra e da atração de pessoal desqualificado, e o conseqüente surgimento de favelas em áreas de risco e de preservação ambiental. É preciso garantir que o desenvolvimento se dê de forma distributiva em várias regiões simultaneamente.
Estas demandas não são miçangas, nem devem ser substituídas por projetinhos para inglês ver nas revistas de responsabilidade social. São custos operacionais prioritários com referência consolidada.
Feito isso, noves fora, aí sim, deve-se passar à discussão de como vai ser usado o excedente para minimizar o sofrimento do povo brasileiro, que merece desfrutar deste tesouro. Se abaixando o preço da gasolina, investindo-se em educação, saúde, habitação, esporte para todos ... carências não faltam para serem supridas.
Ilusão achar que o pré-sal vai resolver todos os problemas. Não vai. Por isso este impasse diante do gênio. Tirar de mil, um só desejo.
O debate que se aprofunda sobre a destinação dos recursos advindos da exploração das camadas do pré-sal no litoral sul/sudeste ainda não abordou um ponto muito importante em toda esta discussão: a questão ambiental. Ou seja, num momento em que sabe-se que é preciso minimizar o aquecimento global através de adoção de técnicas limpas e sustentáveis, investindo-se em fontes de energia alternativas em substituição aos combustíveis fósseis, surgem, das profundezas, 40 bilhões de barris de petróleo, cujas emissões correspondentes estarão na atmosfera nos próximos anos, alimentando ainda mais o ciclo do aquecimento global.
Impensável, com as novas posturas empresariais diante da questão ambiental, em especial da própria Petrobras nos dias de hoje, que não se considere os custos ambientais da exploração e os contemple na contabilidade geral dos custos, investimentos e repartições. Mais especificamente, neutralizar todo o carbono que gerar na exploração do pré-sal, com a logística operacional e com potencial poluidor do próprio petróleo produzido. Investindo-se em tecnologias limpas, estruturando novos procedimentos, e plantando árvores, bilhões de árvores necessárias à neutralização e que nossos mananciais hídricos agradeceriam muito, aliás, insumo sem o qual não se explora coisa alguma em lugar nenhum.
A discussão sobre onde aplicar os lucros é grande. Como se estivéssemos diante do gênio da lâmpada tendo que escolher um desejo, no caso o da inclusão social e cultural que uns entendem deva ser feito através da educação, outros da saúde e mais um que quer ver os recursos investidos em habitação. Discussão justa e interessante, até mesmo para percebermos as dimensões exatas de nossas misérias.
Mas, é preciso rearrumar bois e carroça. Primeiro os custos, depois, se viável, os lucros. Assim, investimentos em logística e infra-estrutura nas localidades operacionais, pagamentos de royalties preferencialmente às cidades impactadas, a neutralização do carbono, além do planejamento estratégico participativo nas regiões envolvidas, devem ser prioritariamente garantidos. A exploração do pré-sal não pode repetir o erro do passado que impactou demasiadamente cidades como Macaé, que de uma hora para outra envolveu-se num turbilhão transformando-se, da bucólica Princesinha do Atlântico à província petrolífera que dá suporte para a produção de 86% da produção nacional de petróleo.
O planejamento que faltou na implantação da Bacia de Campos não pode faltar no pré-sal. Tem a questão grave da pesca, a atividade mais impactada pela produção offshore de petróleo e gás. É preciso recuperar os manguezais no continente e formar pesqueiros induzidos fora da rota offshore. É preciso organizar os pescadores. É preciso repensar o descarte de resíduos orgânicos pelas plataformas e embarcações em alto mar, permitido por norma internacional, mas que tem provocado impactos aqui e por isso deve ser mudado. Tem a questão da mão-de-obra e da atração de pessoal desqualificado, e o conseqüente surgimento de favelas em áreas de risco e de preservação ambiental. É preciso garantir que o desenvolvimento se dê de forma distributiva em várias regiões simultaneamente.
Estas demandas não são miçangas, nem devem ser substituídas por projetinhos para inglês ver nas revistas de responsabilidade social. São custos operacionais prioritários com referência consolidada.
Feito isso, noves fora, aí sim, deve-se passar à discussão de como vai ser usado o excedente para minimizar o sofrimento do povo brasileiro, que merece desfrutar deste tesouro. Se abaixando o preço da gasolina, investindo-se em educação, saúde, habitação, esporte para todos ... carências não faltam para serem supridas.
Ilusão achar que o pré-sal vai resolver todos os problemas. Não vai. Por isso este impasse diante do gênio. Tirar de mil, um só desejo.
domingo, 7 de setembro de 2008
7 de Setembro - Independência do Brasil
1822 - A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Pode citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Mas, foi em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Esse dia ficou conhecido como o " Dia do Fico".
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Com isso, os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Mas, foi em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Esse dia ficou conhecido como o " Dia do Fico".
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Com isso, os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Assinar:
Postagens (Atom)