A crise econômica nos Estados Unidos é o assunto da vez no blog que o Washington Post mantém com jornalistas de todo o mundo.
A questão agora é discutir por que as economias do resto do mundo, mesmo indo tão bem, pegam sempre um resfriado quando os americanos espirram.
Por aqui, o governo nos vende a idéia de que nunca estivemos tão bem na história, com reservas acumuladas, superávits comerciais e em transações correntes, e dívida externa em queda.
O dólar está num nível baixo e a previsão de crescimento para a economia está em torno de 5% em 2008.
Mas, por que então, a Bovespa despencou na segunda-feira, repercutindo mal o pacote apresentado por Bush na sexta?
Em primeiro lugar, porque a crise americana, desta vez, não se trata de um espirro.
A avaliação é que a maior economia do mundo está entrando em uma grave recessão, diferente das últimas duas, que foram breves e suaves.
Em segundo lugar, estamos numa economia globalizada, e é ilusão acharmos que estamos desconectados do resto do mundo.
Por fim, temos que lembrar que o EUA é o nosso maior investidor e importador, e está muito a frente da China, com quem aumentamos nossas relações comerciais nos últimos anos.
O mundo inteiro será afetado pela crise na economia americana, que é a maior do mundo.
A principal diferença é que hoje em dia, quando os Estados Unidos espirram, eles atingem primeiramente a sua própria economia.
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