O termo esquartejamento em política, significa que determinado órgão do governo, no caso o ministério, sua pasta é composta por diversos partidos.
A vantagem é que um vigia o outro e assim evita esquemas de corupção.
A desvantagem é que um partido fica colocando casca de banana para o outro poder assim escorregar e deixar o ministério.
Edison Lobão assumiu nesta segunda-feira (21), o Ministério de Minas e Energia. E já no mesmo dia começaram o esquartejamento do ministério sem antes mesmo o ministro decidir os componentes da pasta.
PMDB e PT são aliados nessa guerra pelos cargos, responsáveis por 40% do PIB nacional.
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp(RO), disse que está certo que a legenda ficará com o controle da Eletrobrás e da Eletronorte, e negociou abrir mão da Eletrosul para o PT da senadora Ideli Salvati (SC).
O senador José Sarney (PMDB-AP) tem indicação da presidência da Eletrobrás e da diretoria financeira da estatal, que possivelmente será o técnico de carreira da Eletronorte, Astrogildo Quental.
O deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) deverá indicar o comando da Eletronorte para o afilhado político Lívio Rodrigues de Assis, do Detran do Pará.
A diretoria da Eletrosul será do ex-governador Paulo Afonso (PMDB-SC).
Já o PR quer um cargo de destaque no setor elétrico para o ex-governador Lúcio Alcântara (CE).
A chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tentará manter o atual presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, numa diretoria estratégica.
Agora, na Eletronorte, ela já acertou a permanência do diretor de Engenharia, Adhemar Palocci.
E para completar seu time, Maurício Tolmasquim ficará como presidente da Empresa de Pesquisa Energética.
No entanto, o PT manterá o controle de Itaipu, enquanto o PSB ficará com a Chesf, e por fim, o PMDB que já tem a Furnas, quer sinal verde para ocupar outros cargos da estatal.
Portanto, é sempre a mesma coisa: mudou de ministro então, novos nomes, mudanças de cargos e manipulações estratégicas são usadas para o ocupar a máquina pública da melhor foma possível, para eles.
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