A semana foi cheia e teve de tudo um pouco. Já no domingo houve a eleição do novo presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e na segunda-feira começou a discussão em torno de uma mudança no Tratado de Itaipu.
No governo foi uma confusão. Lula disse que não mudaria nada, o ministro Celso Amorim alegou que era preciso fazer concessões, e o ministro Edison Lobão afirmou que o preço da energia já estava justo. No final das contas, deu para entender que o tratado não muda, mas que o governo está disposto a fazer outras concessões.
Outro assunto quente foi a ata do Copom, que saiu ontem, e que era aguardada com ansiedade pelos economistas. O BC está muito preocupado com a alta da inflação, pressionada em grande parte pela crise dos alimentos pelo mundo. Novas altas de juros são esperadas nas próximas reuniões.
A crise dos alimentos virou pauta em todo o mundo e foi discutida em diversas reuniões de líderes.
Uma das soluções para a crise pode passar pelo Brasil. Temos muitas terras abandonadas e não precisamos desmatar para produzir alimentos.
Sobre os alimentos, é importante frisar que, com excessão do trigo, nós estamos bem abastecidos. Não há risco de faltar produtos, o que pode acontecer é uma alta nos preços. Mas o nosso problema é muito menor do que outros países do mundo estão passando.
Ontem também houve a compra da Esso pela Cosan, que surpreendeu todo mundo porque a Petrobras tinha interesse no negócio, e a operação da PF que descobriu dinheiro de empréstimos do BNDES sendo desviados para financiar uma rede de prostituição. Uma coisa espantosa.
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