Parlamentares da base aliada do governo e da oposição chegaram há pouco a um acordo sobre os novos rumos da CPMI dos Cartões Corporativos. Primeiro, pedirão ao Tribunal de Contas da União (TCU) os relatórios de todas as auditorias feitas nas contas de cartão corporativo do governo, inclusive os sigilosos.
A condição imposta pelos governistas é que todos os dados sejam mantidos em segredo entre os parlamentares. Para tal, enviarão um requerimento ao gabinete de Segurança Institucional da presidência da República pedindo a relação de quais dados são e quais não são sigilosos.
O acordo foi firmado depois de quase três horas de reunião reservada entre parlamentares do governo e da oposição, o que atrasou o início da reunião, marcada para às 9h30. A idéia de tentar um consenso foi da presidente da CPMI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que ameaçou encerrar os trabalhos caso a comissão não aprovasse nenhum requerimento importante.
Ainda segundo o acordo, a CPMI pedirá técnicos do TCU para auditarem irregularidades nos relatórios que já foram recebidos pela comissão. Para dar mais agilidade às investigações, também serão formadas quatro sub-relatorias. Hoje, o único relator é o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
O último consenso é adiar para amanhã as votações de requerimentos. 118 ainda devem ser analisados. Dentre eles, um que convoca José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, e Lurian, filha do presidente Lula, a deporem na CPMI.
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