Você já percebeu: comer está mais caro.
Os preços subiram, e o mundo sofre com a escassez de alimentos. De quem é a culpa? Quais são os efeitos? E os riscos? Entenda todo esse mal que afeta o bolso de nós, consumidores.
A crise impõe também mudanças de hábitos, como trocar um alimento por outro, por exemplo. Os preços sobem aqui por causa de vários fatores: o mundo está consumindo mais; a produção não acompanhou o ritmo; e até o petróleo em alta está atrapalhando o brasileiro na hora de fazer as compras do mês.
O consumidor sente a cada semana os preços subindo. São centavos que aos poucos se transformam em reais até na padaria.
As causas para tantos aumentos começam na mesa. Com uma renda melhor, ela está mais farta. Trata-se de um comportamento que acontece não só no Brasil como em outros países emergentes, como a China.
São altas que passam pelo mundo dos investimentos, com a valorização das matérias-primas negociadas em Bolsa, entre elas a soja, que é a base da ração de animais.
Esbarram na produção de etanol nos EUA, que usa o milho e na crise de produção de trigo na Argentina. Analistas de mercado dizem que outro fator que influencia o preço dos alimentos é a alta do petróleo. Ficou mais caro usar máquinas e equipamentos nas lavouras, além do transporte, que também eleva o custo da produção. O grande vilão para os produtores são os fertilizantes.
Onde isso vai parar? De novo, na mesa dos consumidores, que ultimamente sentem mais o peso do arroz na dieta do dia-a-dia.
Para encher o carrinho, o exercício fica mais demorado. É preciso procurar pelas prateleiras as soluções possíveis.
É preciso, portanto, o consumidor ser mais racional na hora de comprar e, analisar a forma mais econômica, mesmo tendo que substituir os alimentos mais importantes para um grande almoço de domingo com a família reunida.
É hora de apertar os cintos, pois a crise é de alimentos.
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