Enviado por Duda Mendonça
Marketing político não é mágica, não é jogada de efeito, nem factóide. Nenhum bom profissional pode garantir a vitória de um candidato.
Para não se dar mal, todo candidato tem que saber que seu marketing tem que ser lastreado na verdade, em argumentos e propostas verdadeiras, e que a mentira não se sustenta, em um país com uma democracia sólida como a nossa e, sobretudo, com uma imprensa investigativa como a que temos no Brasil.
Todo candidato tem que saber, também, que não é o marketing que irá definir tudo em sua candidatura, mas ele próprio. Ao longo da minha vida, alguns candidatos, logo na primeira reunião, me perguntavam: “Qual vai ser meu marketing? O que é que eu vou ter que dizer pra ganhar as eleições?” Se eu soubesse eu não era marketeiro, era um mágico.
E sugiro logo um exercício: Primeiro você me convence dos motivos que o eleitor deve ter para votar em você. Se você conseguir me convencer, quem sabe eu consiga também convencer os outros.
O Marketing vem depois e não antes. Ele é uma consequência do seu jeito, da sua história, dos seus projetos e não a causa. E por isso, insisto em repetir, não se iluda senhor candidato.
O máximo que um marketeiro pode lhe prometer é aumentar as suas chances de vitória e fazer com que você saia da campanha melhor do que entrou. E para isso você tem que fazer a sua parte.
(Texto extraído do Blog do publicitário e marqueteiro Duda Mendonça, que foi ao ar, hoje, pela primeira vez. Acesse aqui o Blog do Duda)
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