As bolsas de valores do mundo todo foram abaladas ontem pelas perspectivas de mais inflação e menos crescimento econômico no mundo. Os temores partiram do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (o banco central do país), que decidiram manter suas taxas de juros inalteradas, argumentando que o controle da alta do custo de vida é mais importante agora.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com forte queda de 3,96%, para 51.408 pontos. Isso levou o índice de volta aos níveis de 21 de agosto do ano passado, perdendo, portanto, mais de 12 meses de rentabilidade. No ano, o índice já acumula perda de 19,53% e, nos últimos cinco dias, de 8,82%.
Já o dólar voltou a ser negociado acima de R$ 1,70, nível que não alcançava desde 2 de abril deste ano: a moeda fechou a R$ 1,722, em alta de 2,68%. É a maior valorização em um dia desde 26 de julho de 2007. A pressão veio da saída de investidores estrangeiros do país e, principalmente, do movimento mundial de alta do dólar — na verdade, de queda das outras moedas, especialmente o euro.
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