A semana começou bem com o pacote chinês de quase US$ 600 bilhões e a esperança de que isso pudesse ajudar a conter um pouco a crise. Tudo dentro da teoria do descolamento dos emergentes, com a economia chinesa virando a locomotiva do crescimento mundial.
Mas isso durou pouco com a leva de notícias ruins da economia americana. A GM, uma das principais montadoras do mundo, mostrou que estava "mal da rodas" e isso preocupou não só os investidores mas também o candidato eleito Barack Obama. Depois foi a vez da seguradora AIG pedir mais dinheiro ao governo.
Na Europa, o BC inglês afirmou que o país entrou em recessão. Depois foi a vez da Alemanha e Itália divulgarem duas retrações seguidas do PIB. A mesma aconteceu com a Zona do Euro. Ou seja, a enxurrada de notícias ruins foi muito mais forte que o pacote chinês.
Aqui no Brasil houve socorro às montadoras com financiamentos do Banco do Brasil, ligado ao governo federal, e do Nossa Caixa, ligado ao governo de São Paulo.
A Petrobras divulgou um lucro recorde no 3º trimestre, e mesmo assim as ações despencaram no dia seguinte. Isso porque houve aumento nos custos da empresa, e em tempos de crise os investidores olham para tudo com lupa.
Sobre a reunião do G20 deste final de semana, o encontro perde um pouco da importância com a não presença de Obama. E ele não poderia ir mesmo porque além de não ter assu mido, ainda não montou a sua equipe.
Mas é uma reunião que pode avançar um pouco mais nessa nova arquitetura do mundo, com a participação maior dos emergentes Brasil, China e Índia, principalmente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário