FHC e Serra faltam a encontro nacional do PSDB
No momento, cerca de 300 pessoas, a maioria mulheres, começam a ocupar as poltronas de um dos salões de reunião do Hotel San Marco, em Brasília, para a abertura solene, daqui a pouco, de mais um encontro nacional do chamado "PSDB Mulher".
A abertura seria amanhã. Foi antecipada para poder contar com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não perderia por nada deste mundo a homenagem que se fará à sua ex-mulher, a socióloga Ruth Cardoso, nome de uma medalha que o PSDB passará a conceder a mulheres de destaque.
Há pouco, Fernando Henrique avisou que não virá. Alegou ter outros compromissos. Na verdade, ele faltará ao encontro porque o governador José Serra, convidado, não quis vir. Serra não quer esbarrar em jornalistas e se ver obrigado a responder a perguntas incômodas sobre a sucessão de Lula.
De resto, o governador Aécio Neves, também convidado, já chegou a Brasília. Era só o que faltava para Serra ceder o palco a Aécio e e ainda vê-lo brilhar na companhia de Fernando Henrique. O que seus correligionários iriam dizer depois? E os jornalistas?
Serra tirou a cereja que enfeitaria o bolo de Aécio. No caso, a cereja seria Fernando Henrique.
Sobrou para Aécio se livrar da parte amarga do bolo. Essa parte atende pelo nome de Yeda Crucius, governadora do Rio Grande do Sul, envolvida em denúncias de Caixa 2. Yeda está na primeira fila de poltronas da sala de reuniões. Espera ser convidada para um lugar de honra no palco.
Em tempo: há delegações de mulheres do PSDB de todos os Estados - menos de dois: Rondônia e Rio de Janeiro. Nem entre as mulheres o PSDB dá certo no Rio.
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