O balanço dos balanços das empresas de capital aberto é bom. Nos Estados Unidos, as empresas começam a se afastar do precipício no final desse primeiro semestre. No Brasil, os balanços estão melhores do que o previsto. As empresas da área de mineração, siderurgia, tiveram quedas nos lucros ou até prejuízo. Os bancos tiveram pequena queda nos lucros. As empresas de varejo tiveram resultados muito bons.
As empresas da área de construção estão em plena recuperação. Nos Estados Unidos o ajuste foi mais doloroso. As empresas que estão recuperando a lucratividade são as que cortaram fortemente os custos, entre outras razões, com grandes demissões.
No mercado de ações, a Europa fechou perto da estabilidade. Mas na Ásia, as Bolsas tiveram forte queda. Esses últimos dias foram de notícias ruins. A Rússia divulgou ontem um dado horroroso: teve queda no PIB. Saiu de 7% de crescimento para 10% de queda, no segundo trimestre, que é de recuperação em muitos países.
A China também divulgou 23% de queda nas exportações, em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, tem queda no crédito. Isso é assustador, porque é o comércio interno que está sustentando a China.
A crise continua, mas há pontos de melhora.
Nos Estados Unidos, a não divulgação de quanto os bancos perderam é a grande questão. Há várias melhoras, quando se olham os dados, porque os governos jogaram muito dinheiro nas economias. Mas o fator inicial da crise, os bancos quebrados, não foi resolvido. O ativo dos bancos ainda não está saneado e os bancos continuam sem a limpeza necessária para se recomeçar a economia.
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