Folha de S. Paulo
Uma novidade anunciada no voo 1667 da Gol, trajeto Recife-São Paulo, no último final de semana, revoltou os passageiros: a empresa passava a cobrar por lanches do serviço de bordo.
Insatisfeita por não ter sido alertada, a ginecologista Renê Patriota começou a recolher um abaixo-assinado para dar início a uma ação coletiva contra a Gol. Foram colhidas 55 assinaturas entre os 187 passageiros.
Ao saber da reação, o comandante mandou avisar, por meio de uma comissária, que pousaria o avião no primeiro aeroporto para expulsar a médica, mas não o fez. Depois, a tripulação informou que a Polícia Federal a esperava em Cumbica.
Outra reclamação foi sobre a manipulação simultânea de dinheiro e de alimento e bebida por comissários. "Eles pegam em dinheiro, não lavam as mãos e servem comida. Nós também não temos como sair para ir ao lavabo antes de comer porque os carrinhos do serviço bloqueiam a passagem", disse a passageira Lígia Mafra.
A Anac, que regula o setor aéreo, diz que não existe lei que obrigue a empresa a oferecer alimentação a bordo. O Procon de São Paulo afirma que a companhia pode cobrar desde que avise na compra do bilhete. O passageiro que se sentir prejudicado pode procurar o órgão.
Em nota, a Gol diz que vai apurar o incidente e, se "confirmados erros de procedimento, tomará medidas corretivas".
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