Os acionistas da Ford têm motivos suficientes para sorrir: a montadora americana divulgou um lucro inesperado de quase US$ 1 bilhão.
Por outro lado, quem acompanha a montadora não se surpreendeu tanto. A Ford fez o dever de casa. Há um ano, a companhia estava no vermelho. Corria o risco de entrar, inclusive, em concordata - destino das outras duas gigantes do setor: Chrysler e General Motors. Foi a única a não pedir dinheiro ao contribuinte americano.
Mas, quais foram as razões do bom desempenho da Ford?
Em resposta, um rigoroso corte de custos e um incentivo do governo, que ajudava os americanos a trocar o carro velho por um novo, mais econômico. A Ford tem uma história melhor que a Chrysler e a GM, porque não entrou em concordata, não pediu dinheiro do governo, e vinha fazendo uma reformulação a mais tempo dos seus produtos, com carros híbridos, mais econômicos e ambientalmente corretos. No mercado de ações, sua participação subiu dois pontos percentuais, saindo de 12,6% para 14,6%.
A montadora aproveitou muito este programa do governo de troca de sucata por dinheiro, titulado “Dinheiro por Sucata” que durou em julho e agosto. Funcionava assim: o consumidor levava o carro velho e trocava por um novo. Isso fez alavancar a produção da empresa nos últimos meses.
A Ford fez o dever de casa e teve um lucro surpreendente. O mercado, que estava mal por causa da quebra de mais um banco americano na semana passada: o CIT, um banco que financia pequenas e médias empresas nos Estados Unidos, recebeu a notícia com confiança. No caso da quebra do CIT e outros mais que tem estourado recentemente, mostra que a crise nos Estados Unidos ainda não acabou. É bom lembrar que mesmo com essa notícia a crise financeira continua.
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