Acordar depois de acompanhar toda a movimentação cansativa, longa, desastrosa e desastrada do Senado, sabendo que estamos "livres" da CPMF é muito bom.
Foram 7 (sete) horas de encaminhamento de matéria (debate em que líderes ainda estavam querendo que oposição mudasse de idéia, mas tudo foi em vão).
As matérias em pauta do dia 12/12/07 eram a CPMF e a DRU.
Começaram os trabalhos às 17:30 h.
Cada senador inscrito pela ondem dava seu parecer (publicava seu voto) e com isso a situação se prolongava.
Às 01:14 do dia 13/12/07 votou-se a matéria e a oposição conseguiu o que queria: a não prorrogação da CPMF.
O governo usou todas as armas possíveis para obstruir mais uma vez a votação, até que tudo voltou ao normal e o novo presidente da casa Garibaldi Alves Filho (DEM-RN), para não deixar má impressão, anunciou a votação.
Foram 79 senadores votantes: 45 o governo e 34 a oposição.
Como o governo precisava de 49 votos, então a PEC (89/2007) foi de "ralo abaixo".
Isso significou vitória da oposição, mas também problemas para a mesma.
Líderes governistas deixaram bem claro que muitos programas serão afetados com esta decisão, e que isto foi uma provocação política, ou seja, problemas em larga escala estão previstos para nós brasileiros.
Quanto a DRU, a oposição apoiou e tudo continuou na mesma, porque esta terá o segundo turno de votação.
Em suma, a novela CPMF acabou, mas péssimas mudanças virão para prejudicar o bolso do brasileiro, afinal, foram 40 bilhões de reais que o governo deixou de "meter a mão".
Portanto, preparemos nossos bolsos, pois a "chapa ainda vai esquentar" mais ainda.
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