O que aconteceu ontem no fracasso do leilão da Cesp é o mesmo que está rondando todas as empresas de energia do Brasil.
As hidrelétricas têm um prazo de concessão que só pode ser renovado uma vez.
As duas hidrelétricas mais importantes do sistema Cesp, a de Jupiá e Ilha Solteira, só tem mais 7 anos de concessão, está muito perto. Porto Primavera era a mesma coisa, mas renovaram por mais 20 anos.
Isso deixou os investidores com receio. Eles estariam comprando ativos com prazos de 30 anos ou com um prazo de validade menor, com risco de não renovação da concessão?
Essa foi a dúvida que pairou.
Além disso, tivemos a crise internacional. Ocorreu a soma de um mau momento com uma grande dúvida. Por isso investidores não apresentaram garantias.
O governo precisará resolver esse problema alterando a lei, porque isso altera completamente o quadro acionário e o valor das empresas.
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