O governo não conseguiu levar a voto, nesta terça-feira (3), o projeto que injeta verba nova no orçamento da Saúde e recria a CPMF, sob o pseudônimo de CSS (Contribuição Social para a Saúde).
Antes de decidir o que será do projeto da Saúde, a Câmara precisa deliberar sobre uma medida provisória, que tem primazia na fila de votações. A MP abre créditos extraordinários de R$ 1,8 bilhão.
Aferradas ao regimento da Câmara, as legendas de oposição –PSDB, DEM e PPS—obstruem a votação. Não têm voto para prevalecer sobre o governo. Mas têm ferramentas para retardar a votação a mais não poder.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu-se com os líderes. A oposição propôs o adiamento da análise da proposta da Saúde para a semana que vem. Não houve acordo.
Submetido ao dissenso, Chinaglia adiou para hoje (4) a votação do projeto que traz embutida a ressurreição da CPMF, com percentual de 0,10%. O suficiente para viabilizar uma coleta tributária adicional de R$ 10 bilhões ao ano.
Resta agora saber se os operadores do governo conseguirão mobilizar todos os seus exércitos, para recriar um imposto em ano eleitoral. Há na Câmara cerca de 140 deputados que vão à campanha como candidatos a prefeito.
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