O lado doce (e apaixonado) da líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, que foi apelidada pela oposição de "pit bull do governo Lula"
De Juliana Linhares:
O sentimento que a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, mais inspira nos seus colegas é o medo. A paulistana radicada em Florianópolis compra todas as brigas do governo Lula. No Senado, esgoela-se contra os colegas da oposição com a jugular e os olhos saltados. É tão aguerrida que é chamada de "pit bull do governo". Quem a vê em ação no Congresso tem dificuldade em acreditar que no peito da senadora também bata um coração. Mas bate. Melhor, suspira.
Na intimidade, Lili, como os amigos a chamam, é só sorrisos. "Estou apaixonada", confessa. O motivo de sua felicidade é um sargento do Exército. Jeferson Figueiredo toca flauta na banda da corporação. Aos 44 anos – doze a menos que a senadora –, o sargento abusou do romantismo para conquistar a parlamentar. Um dos mimos que lhe faz é comprar sabonetes da marca Senador, desenhar uma letra "A" no fim da palavra e deixá-los no toalete da congressista.
A paixão tem feito tão bem a Ideli que, um dia desses, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, comentou que até sua pele havia melhorado. "Eu tinha acabado de voltar de uma viagem de lua-de-mel para a Rússia e estava resplandecente", conta Ideli. Depois de ouvir o relato do passeio, Dilma perguntou: "Ele não tem um irmão?".
A ministra constatou o que está à vista de todos. A líder do PT está cuidando mais da aparência, e essa mudança coincide com o início do relacionamento. O casal se conheceu em 2002, durante a campanha de Ideli ao Senado. Durante uma panfletagem, o sargento se aproximou da parlamentar e pediu que ela anotasse seu telefone em um santinho. Então deputada estadual, Ideli anotou o do escritório de campanha. "Esse não. Eu quero o seu", insistiu Figueiredo.
O militar mostrou não só empenho, mas também sensibilidade para romper as barreiras da senadora. Contaram a seu favor o fato de ele ser um entusiasta da história da Rússia e de ter estudado o idioma russo por conta própria, conhecimento que exibiu na viagem romântica do casal. Quem vê o momento atual não imagina que o namoro demorou a engatar.
Foi entre as muitas separações e recomeços que Ideli redescobriu a vaidade. Há cinco anos, submeteu-se a uma cirurgia de redução de estômago. Na seqüência, perdeu 40 dos 110 quilos que pesava então. Em sua fase mais recente, o namoro operou outras mudanças no visual da senadora. Os cabelos de Ideli estão loiros. Seus terninhos, mais justos e de cores vibrantes. "Até a sexualidade melhorou", conta ela. Assinante da VEJA leia mais em Lili para os íntimos
sábado, 2 de agosto de 2008
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