sábado, 2 de agosto de 2008

Jornal do Brasil

Na edição deste sábado, Lindberg e Bornier, ambos candidatos a Prefeitura de Nova Iguaçu, escreveram ao Jornal do Brasil. Leia a integra da declaração abaixo.


Arco do desenvolvimento

Lindberg Farias

PREFEITO DE NOVA IGUAÇU

Pela primeira vez na história, a Baixada recebe de Brasília o tratamento que lhe é devido. Com quatro milhões de habitantes, ou 25% da população do Estado, e índices de desenvolvimento humano abaixo da média, a região como um todo – e Nova Iguaçu em particular – aos poucos perde o estigma de pobre e violenta e ganha investimentos privados de porte, como novos shoppings e condomínios residenciais com o mesmo padrão dos empreendimentos da Barra.

Boa parte disso se deve à fase de crescimento econômico que o País atravessa. Mas os próprios investidores privados reconhecem que são atraídos por conta de investimentos públicos – federal, municipal e estadual - que melhoram a infra-estrutura, aumentam a empregabilidade da população e, consequentemente, o seu poder de compra.


Só em Nova Iguaçu, são mais de R$ 500 milhões em recursos – do Governo Federal, da Prefeitura e do Banco Interamericano de Desenvolvimento - que vão mudar a vida dos moradores de muitos bairros, principalmente ao longo da Estrada de Madureira. As obras incluem redes de água e esgoto, estações de tratamento, pavimentação, calçadas, iluminação e áreas de lazer. Nova Iguaçu é a terceira cidade brasileira que mais recebeu obras do PAC.


Antiga reivindicação da Baixada, a obra é a consolidação de um novo projeto para a região. Há 30 anos no papel, foi preciso um presidente operário, sensível às necessidades do povo, para que finalmente o Arco, que vai ligar a refinaria de Itaboraí ao Porto de Itaguaí, cruzando oito municípios, virar realidade. Lula sabe exatamente quais serão as conseqüências, a médio e longo prazos, desse investimento.


O Arco abre as portas da Baixada para o futuro e consolidará o desenvolvimento econômico local, valorizando a região, atraindo empresas e gerando empregos. Em Nova Iguaçu, a rodovia passará por Santa Rita, que se transformará num grande parque industrial.


Temos nos preparado para receber o Arco promovendo obras estratégicas, executadas com recursos da própria prefeitura em parceria com organismos internacionais. Entres essas obras, destacam-se a duplicação do viaduto da Posse e a ampliação da antiga Estrada da Posse, que ligará o Centro ao Arco. A poucos quilômetros do Porto de Itaguaí, já é grande o interesse de indústrias de se instalar na região.


O Arco era o que faltava para transformar a Baixada numa região de perfil industrial. Com ele, a região será para o Rio o que o ABC paulista é para São Paulo. Cabe aos gestores públicos preparar as suas cidades para esse novo momento. Nova Iguaçu está cumprindo a sua parte.


O início de uma nova era

Nélson Bornier

CANDIDATO A PREFEITO DE NOVA IGUAÇU

O início das obras do Arco Metropolitano do Rio é também o prenúncio de uma nova era para a economia da Baixada. Já durante as obras, milhares de empregos serão oferecidos a quem mora na região, o que significará mais trabalho e renda à população de Nova Iguaçu e de outros municípios da Baixada.

O Arco, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí, terá cerca de 145 km de extensão. Na Baixada serão construídos 70,9 km de rodovia, começando em Duque de Caxias , cortando as rodovias BR-040 (Rio-Juiz de Fora), BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Rio-Santos).

O coração do Arco fica na Baixada. Serão beneficiados principalmente Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí. Mas todas as outras cidades da região, inclusive Rio e Niterói, receberão o impacto positivo dessa obra incluída no PAC que custará R$ 800 milhões.

O Arco retira da Avenida Brasil cerca de 8.300 caminhões e 7.200 carros por dia, além de desafogar e tornar mais rápido o tráfego proveniente das regiões Sul e Sudeste que se destina ao Norte e ao Nordeste, contribuindo decisivamente para a melhoria das condições ambientais na região. Com a maior facilidade de acesso, o Porto de Itaguaí terá sua capacidade aumentada em 200 mil containers por ano.

Vários empreendimentos de grande porte serão inaugurados na área, como o Complexo Petroquímico de Caxias, os complexos industrial e siderúrgico de Santa Cruz e o grande complexo petroquímico em Itaboraí. Somente a iniciativa privada investirá R$ 32,8 milhões na área, nos próximos cinco anos.

O Complexo Petroquímico de Itaboraí, que receberá investimento de US$ 8,4 bilhões, vai gerar 20 mil postos de trabalho durante a construção e 3.500 quando entrar em operação. A Companhia Siderúrgica do Atlântico Sul, em Santa Cruz, receberá US$ 3,5 bilhões e será capaz de gerar 18 mil empregos durante a obra e 3.500 após a inauguração, mesmo número de vagas oferecidas pela Companhia Siderúrgica Nacional, em Itaguaí, já em 2009. Só a ampliação do Porto de Itaguaí custará US$ 700 milhões, abrindo 2.200 postos de trabalho para a região.

O impacto na Baixada e, particularmente, em Nova Iguaçu, será enorme. A nova rodovia transformará toda essa região num grande centro de logística. Essa faixa de negócios, entre o Arco e a ferrovia, será geradora de trabalho e renda para a população. Produtos serão distribuídos para o Grande Rio a partir da Baixada, o que mudará a realidade fiscal de quase 30 municípios.

Finalmente, depois de 30 anos nas gavetas, o Arco sai do papel e começa a mudar para melhor a vida de milhões de moradores do Grande Rio e, especialmente, da Baixada.

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