O debate político americano, veiculado pela Globo News, ontem, mostrou que em vez de termos dois competidores pela Casa Branca, parecia mais que tínhamos uma união para não falar sobre a crise americana.
São duas pessoas completamente diferentes, com pensamentos diferentes, mas quando o tema era a crise financeira dos EUA não demonstravam nenhum interesse em comentar.
Tanto Obama quanto McCain demostraram que a crise não era dos EUA, mas sim do governo Bush, portanto, quem deveria fazer considerações e explicar como a crise irá acabar seria o próprio.
Não trouxeram para si os problemas que a partir de janeiro eles é quem irão enfrentar. Isso é muito ruim, pois revela fragilidade tanto da parte dos Democratas quanto da parte dos Republicanos, trantando-se de como receberão do governo Bush, as diversas catástrofes econômicas.
Agora, quando tratou-se do tema Segurança Nacional, ambos classificaram os EUA como potência segura, conquista feita após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Quanto a guerra no Iraque, o fato de Obama marcar um dia para a retirada de tropas americanas foi motivo de chacota para McCain, declarando que seria impossível este feito.
Obama retrucou dizendo que é melhor focalizar na situação do Afeganistão do que explorar o Iraque, pois o problema não é o Iraque e sim os precursores do terrorismo que estão na Al Qaeda.
Um outro detalhe muito interessante merece destaque: em nenhum momento McCain olhou diretamente para Obama, situação contrária para o Democrata que o tempo todo demostrava-se muito a vontade no debate, pois ele queria que os eleitores enchergassem segurança em suas declarações.
Em suma, foi um debate muito proveitoso, apesar de o Republicano ter pensado em desistir e apesar de a crise nos EUA não ser focalizados nas discussões, foi interessante. Não dá para informar quem dos dois ganhou com o debate, no entanto quem sempre ganha é o eleitor.
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