Em reportagem apresentada pela Globo News, hoje pela manhã, fiz anotações relevantes sobre as Eleições na Angola.
Os angolanos compareceram nesta sexta-feira (5) às urnas para eleger o novo Parlamento, nas primeiras eleições desde a frustrada votação geral de 1992 que marcou uma pausa na guerra civil que devastou a antiga colônia portuguesa a partir de sua independência, em 1975.
A organização do pleito foi muito criticada pela missão de observadores da União Européia (UE).
"O que vimos em três locais de votação em Luanda é um desastre. Ainda não começaram a votar. Não estavam preparados", afirmou a coordenadora da missão européia, Luisa Morgantini.
As ruas de Luanda, habitualmente congestionadas, estavam vazias.
O presidente José Eduardo dos Santos, de 66 anos e no poder desde 1979, votou pela manhã no bairro Cidade Alta da capital, onde fica o palácio presidencial.
A campanha foi qualificada de tranqüila pelos observadores, que no entanto denunciaram a onipresença do Movimiento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que está no poder desde 1975.
Nas últimas semanas, Santos inaugurou muitas obras em todo o país, devastado por 27 anos de Guerra Civil.
As eleições legislativas representam um teste para Santos, já que a votação presidencial está programada para 2009.
Dois terços dos 16 milhões de angolanos vivem abaixo da linha da pobreza em um país que, no entanto, é rico em diamantes e que desde abril é o maior produtor de petróleo da África, superando a Nigéria.
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