quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Administração em Foco

MOTIVAÇÃO É FATOR RELEVANTE
Ellyel dos Santos

Nos últimos anos, tudo ficou diferente e será mais diferente ainda no ramo empresarial. A constante mudança que afeta as pessoas aumenta a competição e o número de clientes, os quais atualmente estão preocupados em comparar preços, qualidade e valor agregado. Estes fatores estão levando as empresas rumo ao sucesso ou ao fracasso. Por isso, é necessário que as empresas passem por diversas transformações relevantes. Diante de tal preocupação, um novo conceito tornou-se essencial nas discussões de temas empresariais, o de motivação. A palavra motivação provém do latim movere, que significa mover.

Motivar as pessoas, torná-las comprometidas, confiantes e decididas com a organização não é tarefa das mais simples. Sabe-se, através de estudos recentes, que a motivação significa a plataforma de desejo vinculado à execução de esforços condicionados para determinados objetivos organizacionais, satisfazendo também objetivos pessoais. Recompensas monetárias, recompensas não-monetárias (como reconhecimento, prestígio e status), enriquecimento de tarefas, flexibilidade do horário de trabalho, são formas que podem aplicar às organizações elevando-se o moral e o clima de trabalho entre os colaboradores.

Motivação apresenta-se com um conceito amplo de inesgotáveis análises, mas associa-se, essencialmente, com a perspectiva microscópica do comportamento organizacional, além de como um processo psicológico básico.

Dessa maneira, apesar de o assunto ser complexo, diversas teorias no decorrer desses anos foram analisadas. Partindo do pressuposto de que cada pessoa é uma pessoa, têm-se, portanto, a coerência de que alguma força direcionada de dentro do indivíduo é capaz de fazê-lo buscar o atendimento de suas necessidades.

Diante de tantas teorias sobre motivação destaca-se, divididas em três grupos, teoria de conteúdo, processo e de reforço.

O foco, portanto, estará voltado para as teorias baseadas no conteúdo da motivação, isto é, partir do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo.

E, diante desse aspecto, destaca-se a teoria motivacional de Maslow, em que se baseia na chamada teoria das necessidades, cujo fundamento enfatiza a hierarquização das necessidades, de acordo com sua relevância e influência no comportamento humano.

As necessidades apontadas por Maslow são de caráter fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização, dividindo-se em dois grupos relevantes: grupo das necessidades primárias, ou seja, as duas primeiras e o grupo das necessidades secundárias, configurando, assim, as demais.

Os argumentos da teoria de Maslow resumem-se, basicamente, no contexto de que o comportamento do indivíduo, desde seu nascimento, já sofre influência às necessidades.

Dentro desse contexto, pode-se fazer referência a Friedrich Wilhelm Nietzsche, filósofo alemão, que descreveu no seu livro, Assim Falou Zaratustra, passos categóricos de como um Homem poderia tornar-se um super-homem.

Arraigava, entre linhas, que o super-homem é aquele que tratará do presente pensando no futuro, ampliará seus próprios segmentos para seu desenvolvimento intelectual, estará flexível às mudanças, fará suas próprias leis e as obedecerá. Em suma, mostra um novo comportamento para o homem, conforme as mudanças que estão ocorrendo no dia-a-dia.

Portanto, com todas essas evoluções, as organizações precisam buscar um modelo integrado de motivação, isto é, acompanhar e monitorar os desígnios do “super-homem”, que possibilite a capacitação das pessoas, a motivação e a oferta de oportunidades e desafios para um melhor desempenho.

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