Quem vê os corredores do Senado vazios, nem imagina: é tensa a disputa pela presidência da casa. A três dias da eleição, uma reviravolta: os tucanos, que pareciam voar na direção do PMDB, desistiram da candidatura de José Sarney. A decisão foi na noite de quinta, em Pernambuco.
O PSDB apostou alto no peso de seus votos para eleger Sarney. Queria mais cargos na mesa e o comando de duas comissões estratégicas: a de economia e de relações exteriores. O PMDB não atendeu o pedido. Então, o PSDB se aliou a Tião Viana e praticamente embolou o jogo.
Tião Viana conta com o apoio formal do PT, PDT, PR, PSB, PSOL, PRB e, agora, o PSDB: um total de 38 votos. José Sarney tem o PMDB, o DEM e o PTB, que somam 41 votos. O PC do B e o PP ainda não formalizaram apoio.
A decisão é secreta e ninguém duvida: haverá traições dos dois lados.
Na Câmara, que também escolhe seus dirigentes na segunda-feira, a campanha não é só pela presidência. Os deputados disputam votos para os outros cargos de comando.
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