O pacote habitacional pode ser visto sob vários aspectos.
O lado positivo é que ele prioriza os subsídios para os mais pobres. Isso vai declinando de acordo com o aumento da renda. Se é para gastar dinheiro público, que seja com quem precisa mais e não consegue financiar a casa própria.
Por outro lado, a melhor forma para fazer subsídio é deixando claro exatamente quanto a sociedade está gastando. Isso deve ser inserido no orçamento. Quando é feito pelo fundo de garantia, como foi feito agora, é meio nebuloso, todo mundo fica sem saber quanto se está gastando.
E é bom lembrar que o desemprego está em tendência de alta. Isso significa mais saques no fundo do FGTS. E essa é a prioridade do fundo. Não pode toda hora ter programas tirando dinheiro de lá.
O governo também está falando hoje de liberar o saque do FGTS para imóveis de até R$ 500 mil, chegando também à classe média.
O plano é bom, mas tem alguns defeitos. Foi anunciado de forma política visando as eleições de 2010. O déficit habitacional no Brasil é calamitoso e se o assunto se tornar alvo de disputas políticas já vai começar mal.
Outra coisa também é fato: o plano não vai salvar a economia brasileira da crise internacional, como afirmou o ministro Guido Mantega.
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